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Lidando com o Apagão de Gente
Cada vez mais empresas investem em programas estruturados de estágio e trainee para formar equipes competitivas e enfrentar a escassez de mão de obra especializada. Publicado em 31.07.2011 - Edição 669 Como lidar com o apagão de mão de obra especializada que vem afetando empresas de praticamente todos os segmentos nesse momento de aquecimento econômico de Pernambuco? Para empresas como Banco Gerador, Grupo Metropolitana e Usina São José, por exemplo, a resposta está na formação e no treinamento de jovens profissionais, preparando-os desde o processo seletivo para cargos e funções estratégicas. Essas empresas implantaram programas de estágio e trainee, coordenados pela ÁgilisRH, como estratégia para formar equipes tecnicamente competentes e, ao mesmo tempo, com vínculos mais sólidos, evitando a alta rotatividade dos profissionais.
Para a consultora Georgina Santos, a implantação de um programa estruturado de estágio e trainee é uma alternativa eficaz para responder ao desafio de formar equipes competentes no atual cenário. “Hoje é muito difícil encontrar um profissional qualificado disponível no mercado de trabalho”, constata. “Muitas empresas já perceberam que investir na formação de estagiários e trainees, apesar de ser um processo mais lento, é a melhor estratégia para formar equipes qualificadas e mais comprometidas.”
Segundo Georgina, a ideia básica é preparar o profissional desde o momento de sua entrada na organização. O programa envolve uma série de etapas — desde o processo seletivo, passando por integração do estagiário ou trainee, acompanhamento, capacitação, avaliações, monitoração, entre outras. Um cuidado importante é, desde o início, buscar profissionais cujo projeto esteja em sintonia com o projeto da organização, o que irá facilitar a identificação e a formação de vínculos mais fortes.
A consultora ressalta que, além de se tornar um profissional capacitado para ocupar a função, esse estagiário ou trainee terá desenvolvido uma relação de confiança, fidelidade e identificação com a empresa em um nível dificilmente alcançado de outra forma. “Isso funciona como um diferencial para a empresa, em um mercado no qual os bons profissionais são frequentemente caçados com ofertas de maiores salários e benefícios mais atrativos”, avalia.