Veja por autor
Equipes Competitivas com o RH Estratégico
Para enfrentar com competência o desafio de atrair e manter bons profissionais, a empresa precisa investir em uma política estruturada de Recursos Humanos. Publicado em 24.10.2010 - Edição 629 Se, por um lado, ampliou o potencial de geração de negócios, o atual momento de dinamismo econômico pelo qual passa o Estado de Pernambuco trouxe, por outro, um problema para muitas empresas. A disputa por bons currículos nunca foi tão acirrada, o que gera rotatividade alta dos profissionais nas organizações. Alguns setores já vivem uma espécie de “apagão” de RH, enfrentando dificuldades para preencher os cargos estratégicos, seja com profissionais experientes ou com os jovens da chamada Geração Y. Nesse contexto, ter uma política estruturada de RH passou a ser um fator decisivo para conseguir atrair e, principalmente, manter esses profissionais na equipe.
Tanto a organização como o profissional de RH precisam estar preparados para responder, com eficácia, aos desafios desse novo cenário, marcado pela competição acirrada, valorização dos profissionais e entrada da Geração Y no mercado. Para isso, é preciso compreender algumas mudanças importantes ocorridas na lógica e na dinâmica do trabalho. Saem de cena rotinas até há alguns anos comuns nas empresas, como as tarefas executadas sem crítica, o cumprimento de ordens sem questionamento, a pouca informação e o uso limitado da tecnologia. Ganham espaço o cumprimento de tarefas através de padrões e acordos, a demanda por modelos mais democráticos de gestão, a inovação e o uso intensivo de tecnologia.
Como formar e manter equipes competitivas nesse ambiente desafiador? A resposta certamente passa pelo profissional de RH estratégico. É ele, com apoio e patrocínio dos gestores, que deverá planejar e administrar políticas e instrumentos de RH que permitam o desenvolvimento dos profissionais e das equipes, a melhoria do desempenho e a consolidação dos vínculos entre a organização e os profissionais.
Sua missão é ajudar a tornar a empresa um bom lugar para trabalhar, atraindo e mantendo empregados competentes e comprometidos. Para isso, precisa se posicionar como um assessor dos gerentes na gestão de pessoas, desenvolvendo uma tecnologia de atendimento para a prestação de serviço capaz de dar o suporte necessário para o desenvolvimento das equipes.
Peter Drucker, guru da Administração moderna, diz que há apenas uma definição satisfatória de administração, quer falemos de uma empresa, quer de uma agência pública, quer de uma organização sem fins lucrativos: “Tornar os recursos humanos produtivos”. Segundo ele, essa será, cada vez mais, a única forma de ganhar vantagem competitiva. Essa é, também, a chave da atuação do RH estratégico para tornar os recursos humanos produtivos, motivados e capazes de enxergar, na empresa, um parceiro na construção de seu próprio projeto profissional.