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Os Desafios da Gestão de Pessoas
Pesquisa da TGI aponta que desenvolver novas competências para os atuais profissionais é a principal preocupação dos gestores. Publicado em Sun Jan 03 20:45:00 UTC 2010 - Edição 587
O bom momento da economia pernambucana, que em 2009 cresceu a taxas acima da brasileira, impõe um grande desafio para as empresas — ter uma estratégia eficiente de gestão de pessoas, capaz de atrair, reter, desenvolver e estimular talentos, em especial profissionais que ocupam cargos estratégicos. Pesquisa de opinião realizada junto a 674 entrevistados, durante o lançamento da Agenda TGI, em dezembro, mostra que empresários e gestores estão atentos à necessidade de investir na formação de equipes competitivas.
Pernambuco tem hoje uma demanda maior do que a oferta para profissionais de vários níveis, dificuldade ainda mais acentuada na seleção de profissionais para cargos estratégicos. Um dos primeiros entraves é a inadequação do currículo, uma ferramenta essencial em todos os processos seletivos. Muitas vezes, o candidato, apesar de qualificado, peca na apresentação e na atualização dos seus dados. Parece uma orientação óbvia, mas, para se candidatar a uma vaga, é preciso antes ler o anúncio com atenção, avaliar se está apto a concorrer e preparar o seu currículo considerando as exigências e o perfil requerido. Outra falha que pode comprometer as chances do profissional é cadastrar o currículo em sites e se esquecer de atualizá-los. Como hoje muitos cadastros são on-line, a atualização das informações profissionais é fundamental.
A falta de competências e habilidades específicas, apontada pelos entrevistados, é outro ponto que deve ser enfrentado pelos profissionais interessados em aumentar sua empregabilidade. De uma forma geral, o candidato acredita que a graduação e a pós-graduação são suficientes para assegurar uma boa colocação no mercado. Entretanto, fatores como experiência e lealdade à empresa têm bastante peso no processo seletivo. Profissionais que “pulam de galho em galho”, passando pouco tempo em cada emprego, são pouco atrativos para cargos estratégicos. As empresas buscam, cada vez mais, candidatos com projeto profissional definido que procurem na empresa/organização uma parceria para concretizá-lo a médio ou longo prazo.
Na falta de profissionais prontos, as empresas estão buscando desenvolver novas habilidades entre a equipe. Na pesquisa, 67% dos entrevistados apontaram o desenvolvimento de novas competências para os atuais profissionais como o maior desafio na área de gestão de pessoas, enquanto 25,7% apontaram a retenção de profissionais estratégicos e 5,5%, a atração de profissionais de fora do estado para exercício das novas competências exigidas. Nesse contexto, uma das maiores dificuldades enfrentadas pela empresa é capacitar profissionais competentes em sua área técnica, mas que não têm nenhuma formação para desempenhar funções gerenciais. Essa lacuna pode ser preenchida com o investimento em programas de trainees ou em capacitações de desenvolvimento gerencial que deem as bases necessárias para que o profissional se torne um especialista em gente, resultados e mudanças, as principais habilidades de um bom gerente. Já para a retenção de profissionais estratégicos, o ideal é que as empresas se preocupem em oferecer mais do que apenas boa remuneração e pacote de benefícios. Os profissionais devem identificar na empresa oportunidades, perspectivas de crescimento e possibilidade de influenciar os rumos da organização.
Outro item da pesquisa buscou identificar a principal habilidade exigida do profissional para dar conta das novas exigências. Os entrevistados responderam: multidisciplinaridade (27,3%); liderança e gestão de pessoas (25,8%); inovação (22%); articulação com o ambiente externo à organização (14,2%); e compromisso/fidelidade com a organização (10,7%). Observa-se que os gestores estão valorizando a capacidade do profissional de se adaptar às novas exigências e também de fazer coisas que não estão no script. Além da capacidade de liderança e gestão de pessoas, outro aspecto destacado foi a inovação, um conceito nem sempre compreendido. Do ponto de vista do profissional, inovar não significa apenas comandar grandes transformações, mas, sim, ter a capacidade de realizar pequenas mudanças, pensando cotidianamente em novas formas de fazer, de maneira mais eficiente, o que sempre foi feito.
Pernambuco tem hoje uma demanda maior do que a oferta para profissionais de vários níveis, dificuldade ainda mais acentuada na seleção de profissionais para cargos estratégicos. Um dos primeiros entraves é a inadequação do currículo, uma ferramenta essencial em todos os processos seletivos. Muitas vezes, o candidato, apesar de qualificado, peca na apresentação e na atualização dos seus dados. Parece uma orientação óbvia, mas, para se candidatar a uma vaga, é preciso antes ler o anúncio com atenção, avaliar se está apto a concorrer e preparar o seu currículo considerando as exigências e o perfil requerido. Outra falha que pode comprometer as chances do profissional é cadastrar o currículo em sites e se esquecer de atualizá-los. Como hoje muitos cadastros são on-line, a atualização das informações profissionais é fundamental.
A falta de competências e habilidades específicas, apontada pelos entrevistados, é outro ponto que deve ser enfrentado pelos profissionais interessados em aumentar sua empregabilidade. De uma forma geral, o candidato acredita que a graduação e a pós-graduação são suficientes para assegurar uma boa colocação no mercado. Entretanto, fatores como experiência e lealdade à empresa têm bastante peso no processo seletivo. Profissionais que “pulam de galho em galho”, passando pouco tempo em cada emprego, são pouco atrativos para cargos estratégicos. As empresas buscam, cada vez mais, candidatos com projeto profissional definido que procurem na empresa/organização uma parceria para concretizá-lo a médio ou longo prazo.
Na falta de profissionais prontos, as empresas estão buscando desenvolver novas habilidades entre a equipe. Na pesquisa, 67% dos entrevistados apontaram o desenvolvimento de novas competências para os atuais profissionais como o maior desafio na área de gestão de pessoas, enquanto 25,7% apontaram a retenção de profissionais estratégicos e 5,5%, a atração de profissionais de fora do estado para exercício das novas competências exigidas. Nesse contexto, uma das maiores dificuldades enfrentadas pela empresa é capacitar profissionais competentes em sua área técnica, mas que não têm nenhuma formação para desempenhar funções gerenciais. Essa lacuna pode ser preenchida com o investimento em programas de trainees ou em capacitações de desenvolvimento gerencial que deem as bases necessárias para que o profissional se torne um especialista em gente, resultados e mudanças, as principais habilidades de um bom gerente. Já para a retenção de profissionais estratégicos, o ideal é que as empresas se preocupem em oferecer mais do que apenas boa remuneração e pacote de benefícios. Os profissionais devem identificar na empresa oportunidades, perspectivas de crescimento e possibilidade de influenciar os rumos da organização.
Outro item da pesquisa buscou identificar a principal habilidade exigida do profissional para dar conta das novas exigências. Os entrevistados responderam: multidisciplinaridade (27,3%); liderança e gestão de pessoas (25,8%); inovação (22%); articulação com o ambiente externo à organização (14,2%); e compromisso/fidelidade com a organização (10,7%). Observa-se que os gestores estão valorizando a capacidade do profissional de se adaptar às novas exigências e também de fazer coisas que não estão no script. Além da capacidade de liderança e gestão de pessoas, outro aspecto destacado foi a inovação, um conceito nem sempre compreendido. Do ponto de vista do profissional, inovar não significa apenas comandar grandes transformações, mas, sim, ter a capacidade de realizar pequenas mudanças, pensando cotidianamente em novas formas de fazer, de maneira mais eficiente, o que sempre foi feito.