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Investimento na Prosperidade Duradoura

O desenvolvimento das equipes de trabalho está diretamente atrelado à capacidade de competir e de crescer das organizações.
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Publicado em 15.08.2010 - Edição 619

          A frase atribuída ao lendário sábio chinês Confúcio “Se quiser ter prosperidade por um ano, cultive grãos; por dez, cultive árvores; mas, para ter sucesso por cem anos, cultive gente” reforça a ideia de que o investimento nas pessoas é, de fato, condição para a prosperidade mais duradoura.
          Entre outros fatores, organizações com equipes pouco desenvolvidas costumam se deparar com questões vistas como de simples solução, mas que são costumeiramente tratadas como problemas complicados. As dificuldades aparecem com mais frequência, e os processos ficam estrangulados, resultando em perda de tempo, energia e dinheiro que poderiam ser investidos em projetos mais estratégicos.
          O investimento sistemático no desenvolvimento das equipes de trabalho está diretamente atrelado à capacidade de competir e de crescer das organizações. Quanto maior o desenvolvimento das pessoas, maior será a capacidade de assumir responsabilidades, resolver problemas, fazer novos negócios e, ainda, formar mais profissionais para a própria organização. A experiência no acompanhamento de empresas de diversos tipos e formatos permite observar que esses “produtos” resultantes do desenvolvimento das equipes são condições para as organizações competirem num mercado cada vez mais exigente.
          Além disso, outro fator relevante reforça ainda mais a importância de “cultivar” gente. O tempo de vida das pessoas é, infelizmente, limitado, mas as organizações podem e devem permanecer por mais tempo e, para isso, precisam desenvolver profissionais para suceder os fundadores e seus sucessores. Empresas globais como a Faber-Castell (249 anos) e Levi’s (137 anos) e algumas pernambucanas, como é o caso da Ferreira Costa, que completou 125 anos no ano passado, são exemplos de organizações centenárias que conseguiram permanecer além do tempo de vida dos seus fundadores.
          Afinal, como disse Peter Drucker, um dos maiores estudiosos da administração moderna, “Há apenas uma definição satisfatória da administração, quer falemos de uma empresa, de uma agência pública ou de uma organização sem fins lucrativos: tornar os recursos humanos produtivos. Essa será cada vez mais a única forma de ganhar vantagem competitiva”.
          Nesse sentido, produtos e tecnologias inovadoras podem render muitos ganhos por um determinado tempo, mas precisarão de gente qualificada para renová-los e permitir o sucesso continuado das organizações.
          Uma coisa é certa: sem gente boa, não há empresa duradoura!
 


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