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Gestão de equipes e futebol:
a arte de tomar decisões
Algumas situações enfrentadas pelo técnico dentro de campo podem servir de inspiração ao gestor.
Publicado em Sun Feb 01 19:59:00 UTC 2009 -
Edição 539
À primeira vista, esses temas parecem antagônicos e sem conexão, mas têm muita coisa em comum. Quem nunca passou por situações difíceis antes de botar seu “time em campo” no ambiente de trabalho? No dia a dia da gestão de equipes, os profissionais passam por diversas situações em que se perguntam se colocaram as pessoas certas nos locais certos e na hora certa. Cada um tem um tempo de reação, e de nada irá adiantar colocar um excelente “jogador” faltando apenas 5 minutos para terminar o jogo dos negócios, principalmente se o placar estiver adverso.
Vale a pena refletir sobre o quanto conhecemos nossos colaboradores — ou os nossos “jogadores” —, suas principais habilidades ou mesmo onde eles gostariam de atuar. Algumas situações do futebol podem nos dar boas lições para as decisões no mundo corporativo:
1. Quem irá jogar? Não importa apenas a qualidade técnica de nossos jogadores individualmente. É importante, também, fazer com que todos entendam que fazem parte de uma equipe, na qual o goleiro, na hora de defender um pênalti, é tão imprescindível quanto o atacante mais decisivo. Se um obtiver sucesso e o outro falhar, o resultado pode não ser o esperado. A decisão de quem irá jogar se apoia no conhecimento prévio da concorrência e das habilidades dos integrantes da equipe em atuar em grupo, com objetivos claros e bem definidos, em prol da estratégia da empresa.
Nesse contexto, vale a pena analisar com atenção as habilidades e competências dos colaboradores, fazendo com que eles atuem na melhor posição, para renderem mais. O gestor deve aproveitar os treinamentos para observar os integrantes da equipe e orientá-los na busca da produtividade com excelência.
2. Será que os “jogadores” irão render o melhor de si com as informações táticas passadas pelo “treinador”? Certa vez, ouvi um comentário muito interessante de um grande empresário do segmento educacional sobre uma época na qual quem tinha dinheiro tinha poder. Depois, quem tinha informação passou a ter poder. Hoje, é necessário saber o que fazer com a informação, potencializando-a e transformando-a em uma ferramenta valiosa de apoio à decisão. Informações sobre o mercado, a maneira de atuar da concorrência e os cenários econômicos fazem a diferença na atuação de nossas equipes. Isso tem que fazer parte de qualquer “treino tático”.
3. Quando será a hora de fazer novas contratações? Quando o tema “contratações” vem à tona, as empresas quase sempre buscam as promoções como uma saída doméstica para evitar altos investimentos em novos talentos. A empresa pode olhar para suas categorias de base no momento de renovar a equipe, porém é importante ter os profissionais certos nos lugares certos, evitando frustrar o “jogador” que esperou tanto tempo por uma oportunidade.
Muitos clubes cometem o mesmo erro todas as temporadas: contratar um grande jogador para ser o treinador de suas equipes. Nem sempre um grande jogador será um excelente treinador. Vários clubes têm treinadores que não foram grandes destaques como jogadores, no entanto são verdadeiros mestres na arte de conduzir equipes ao sucesso.
São várias as conexões entre gestão de equipes e futebol, essas duas paixões dos brasileiros. Afinal, estamos no Brasil, o país do futebol, onde, de gestor, treinador e louco, todos nós temos um pouco.
Vale a pena refletir sobre o quanto conhecemos nossos colaboradores — ou os nossos “jogadores” —, suas principais habilidades ou mesmo onde eles gostariam de atuar. Algumas situações do futebol podem nos dar boas lições para as decisões no mundo corporativo:
1. Quem irá jogar? Não importa apenas a qualidade técnica de nossos jogadores individualmente. É importante, também, fazer com que todos entendam que fazem parte de uma equipe, na qual o goleiro, na hora de defender um pênalti, é tão imprescindível quanto o atacante mais decisivo. Se um obtiver sucesso e o outro falhar, o resultado pode não ser o esperado. A decisão de quem irá jogar se apoia no conhecimento prévio da concorrência e das habilidades dos integrantes da equipe em atuar em grupo, com objetivos claros e bem definidos, em prol da estratégia da empresa.
Nesse contexto, vale a pena analisar com atenção as habilidades e competências dos colaboradores, fazendo com que eles atuem na melhor posição, para renderem mais. O gestor deve aproveitar os treinamentos para observar os integrantes da equipe e orientá-los na busca da produtividade com excelência.
2. Será que os “jogadores” irão render o melhor de si com as informações táticas passadas pelo “treinador”? Certa vez, ouvi um comentário muito interessante de um grande empresário do segmento educacional sobre uma época na qual quem tinha dinheiro tinha poder. Depois, quem tinha informação passou a ter poder. Hoje, é necessário saber o que fazer com a informação, potencializando-a e transformando-a em uma ferramenta valiosa de apoio à decisão. Informações sobre o mercado, a maneira de atuar da concorrência e os cenários econômicos fazem a diferença na atuação de nossas equipes. Isso tem que fazer parte de qualquer “treino tático”.
3. Quando será a hora de fazer novas contratações? Quando o tema “contratações” vem à tona, as empresas quase sempre buscam as promoções como uma saída doméstica para evitar altos investimentos em novos talentos. A empresa pode olhar para suas categorias de base no momento de renovar a equipe, porém é importante ter os profissionais certos nos lugares certos, evitando frustrar o “jogador” que esperou tanto tempo por uma oportunidade.
Muitos clubes cometem o mesmo erro todas as temporadas: contratar um grande jogador para ser o treinador de suas equipes. Nem sempre um grande jogador será um excelente treinador. Vários clubes têm treinadores que não foram grandes destaques como jogadores, no entanto são verdadeiros mestres na arte de conduzir equipes ao sucesso.
São várias as conexões entre gestão de equipes e futebol, essas duas paixões dos brasileiros. Afinal, estamos no Brasil, o país do futebol, onde, de gestor, treinador e louco, todos nós temos um pouco.