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Cuidados na Seleção do Profissional Estratégico
Erros comuns, como foco excessivo na capacitação técnica, podem levar a escolhas malsucedidas. Publicado em Sun Dec 16 19:38:00 UTC 2007 - Edição 480
Mesmo com a crescente preocupação das empresas em profissionalizar sua gestão, preparando-se para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo, ainda se percebe pouco cuidado e investimento em uma etapa essencial: os processos de seleção de profissionais. Muitas vezes, os gestores cometem erros que podem levar a escolhas malsucedidas, que terminam por gerar uma alta rotatividade, comprometendo a própria eficiência e competitividade da equipe.
Embora as empresas estejam profissionalizando cada vez mais sua gestão e firmando parcerias com empresas de seleção para cargos mais estratégicos, ainda se percebe, no momento da seleção, uma visão muito focada na capacitação técnica do candidato, ou seja, em grande parte dos casos, costuma-se contratar o profissional tecnicamente mais capaz, sem observar outros pontos tão ou mais importantes.
O processo de seleção não deve cair na armadilha do excesso de valorização dos talentos individuais. Claro que um bom currículo e qualificações técnicas são importantes, mas ser bom tecnicamente não é suficiente. Se o estilo do candidato não estiver "afinado" com os valores da empresa e com o estilo de quem irá gerenciá-lo, por exemplo, é improvável que essa escolha dê certo, por mais qualificado tecnicamente que ele seja. É como um jogo de futebol. O talento individual isoladamente não deve ser o maior valor. Se o jogador não se adequar ao estilo da equipe e suas características não se somarem ao restante do grupo, dificilmente teremos um time vencedor.
O selecionador deve estar atento também ao projeto de futuro dos candidatos. Há pessoas que se candidatam a um cargo, mas têm projetos e ambições que não casam com o que a empresa pode oferecer. Esse ponto é relevante, pois o processo seletivo deve ser tratado como um momento essencial para a formação de equipes mais estáveis, com a contratação de pessoas com maior capacidade para realizar os projetos na organização.
Outro equívoco comum é delegar ao selecionador a decisão final pela escolha do profissional a ser contratado. Muitas vezes a empresa tem a demanda, passa o perfil desejado e quer que o selecionador encaminhe o profissional pronto. Vale destacar que, quanto maior a participação de quem contrata, maior a chance de a escolha ser acertada. Mesmo que o gestor não esteja presente em todas as etapas do processo de seleção, cabe a ele a palavra final na escolha dos finalistas e de quem será contratado.
É importante ressaltar, ainda, que a preocupação com a formação da equipe não se encerra com a seleção. Às vezes, profissionais selecionados em processos bem-sucedidos não permanecem na empresa porque não encontram um ambiente adequado ao seu desenvolvimento. É preciso investir na integração desse novo profissional, criando um ambiente propício que o ajude a "dar certo". Para isso é essencial a negociação de responsabilidades, resultados, condições e a definição de uma sistemática de acompanhamento. Selecionar bem e adotar cuidados para a integração do profissional contratado são aspectos essenciais para a formação de equipes competitivas, as únicas capazes de responder com eficiência aos desafios de um mercado cada vez mais exigente.
Embora as empresas estejam profissionalizando cada vez mais sua gestão e firmando parcerias com empresas de seleção para cargos mais estratégicos, ainda se percebe, no momento da seleção, uma visão muito focada na capacitação técnica do candidato, ou seja, em grande parte dos casos, costuma-se contratar o profissional tecnicamente mais capaz, sem observar outros pontos tão ou mais importantes.
O processo de seleção não deve cair na armadilha do excesso de valorização dos talentos individuais. Claro que um bom currículo e qualificações técnicas são importantes, mas ser bom tecnicamente não é suficiente. Se o estilo do candidato não estiver "afinado" com os valores da empresa e com o estilo de quem irá gerenciá-lo, por exemplo, é improvável que essa escolha dê certo, por mais qualificado tecnicamente que ele seja. É como um jogo de futebol. O talento individual isoladamente não deve ser o maior valor. Se o jogador não se adequar ao estilo da equipe e suas características não se somarem ao restante do grupo, dificilmente teremos um time vencedor.
O selecionador deve estar atento também ao projeto de futuro dos candidatos. Há pessoas que se candidatam a um cargo, mas têm projetos e ambições que não casam com o que a empresa pode oferecer. Esse ponto é relevante, pois o processo seletivo deve ser tratado como um momento essencial para a formação de equipes mais estáveis, com a contratação de pessoas com maior capacidade para realizar os projetos na organização.
Outro equívoco comum é delegar ao selecionador a decisão final pela escolha do profissional a ser contratado. Muitas vezes a empresa tem a demanda, passa o perfil desejado e quer que o selecionador encaminhe o profissional pronto. Vale destacar que, quanto maior a participação de quem contrata, maior a chance de a escolha ser acertada. Mesmo que o gestor não esteja presente em todas as etapas do processo de seleção, cabe a ele a palavra final na escolha dos finalistas e de quem será contratado.
É importante ressaltar, ainda, que a preocupação com a formação da equipe não se encerra com a seleção. Às vezes, profissionais selecionados em processos bem-sucedidos não permanecem na empresa porque não encontram um ambiente adequado ao seu desenvolvimento. É preciso investir na integração desse novo profissional, criando um ambiente propício que o ajude a "dar certo". Para isso é essencial a negociação de responsabilidades, resultados, condições e a definição de uma sistemática de acompanhamento. Selecionar bem e adotar cuidados para a integração do profissional contratado são aspectos essenciais para a formação de equipes competitivas, as únicas capazes de responder com eficiência aos desafios de um mercado cada vez mais exigente.