Sabemos que as doenças e a limitação severa na idade avançada podem ser mais facilmente evitadas pela promoção da saúde e pelos avanços da medicina moderna que, aliada à alta tecnologia, aumentam as chances de recuperação e curas de muitas patologias. Assim como a manutenção dos laços afetivos, a participação em atividades sociais e ocupacionais otimizam o funcionamento físico e psíquico, diminuindo, consequentemente, as possibilidades do adoecimento.

 

A geração que viveu os anos 1960 e 1970 - os chamados cinquentões – já vem construindo socialmente uma nova forma de envelhecer, sendo hoje muito mais comum se pensar em novas carreiras, novos casamentos, práticas de esportes audaciosos e formas de se vestir inimagináveis algumas décadas atrás. Contudo, não podemos desconsiderar que essa fase de vida, para muitos, é vivida como uma crise. 

 

A resposta pode ser outra que não a negação da crise ou o olhar no retrovisor apenas para trás. É inegável que o amadurecimento nos confronta com as perdas, a finitude e as limitações do corpo. Mas também pode ser um tempo de oportunidade para fazer da experiência e das lembranças da vida um modo de se reinventar, mantendo a abertura para novos horizontes. Como nos diz o publicitário Nizan Guanaes (FSP, 08/05/18) que, aos 60 anos, pretende correr a maratona de Nova York e, aos 61, estudar em Harvard: “Não parar de sonhar, não parar de amar.... legado de tantos homens e mulheres pelo mundo todo que inventam e se reinventam sem olhar no relógio do tempo, porque reinventam o relógio e o tempo”.

 

Portanto, o amadurecimento pode significar bom nível de saúde e vitalidade. Mas exige preparação. Novos projetos de vida, cuidado com a saúde e as finanças. E quanto mais cedo começar, melhor!