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Eleições e Diplomacia, uma visão estratégica para Pernambuco
Inicia-se um ano eleitoral com intensos debates relacionados ao futuro do estado e da nação. Mas uma questão ainda é pouco debatida e, consequentemente, pouco praticada: como poderiam ou deveriam ser a relação entre as quase 40 representações diplomáticas presentes no Recife e os candidatos e vice-versa. Publicado em 22.02.2018 -As informações da balança comercial de Pernambuco em 2017, amplamente divulgadas pela Addiper, agência ligada a SDEC, trazem possibilidades concretas e pragmáticas para esta discussão. A cultura da exportação, presente no DNA de Pernambuco, é a chave para reverter o resultado negativo da balança comercial, de estado importador para exportador (ANO/2017/Saldo NEGATIVO DA BALANÇA COMERCIAL EM -3.742.112.792 US$).
Com os dados dos “países campeões” da balança comercial, podemos criar o conceito de um “termômetro diplomático” avaliando de forma estratégica e envolvendo o HUB diplomático.
Estas ações, deveriam ser coordenadas com sinergia entre entidades representativas empresariais e comerciais, poder público(executivo, judiciário e legislativo) obterndo o resultado estratégico.
Pernambuco tem se destacado no cenário nacional com números positivos acima da média nacional em geração de emprego e com o PIB, demonstrando capacidade de vencer a crise mais rapidamente que outras localidades. Os candidatos que utilizarem este “termômetro diplomático”, terão alinhadas as estratégias do seu plano de governo com as demandas internacionais.
Como exemplo temos.: a conquista de novos voos para Pernambuco, precisam estar alinhados com as demandas comerciais viabilizando as rotas aéreas, pois a sua sustentabilidade esta não se faz apenas com passageiros de negócios ou turistas, sazonais, mas do equilíbrio desta malha para utilização de cargas nacionais e internacionais.
Concluindo: A análise detalhada da balança comercial traz, a importância do relacionamento empresarial, com as representações diplomáticas. As entidades envolvidas precisam entender a grande diferença entre a diplomacia comercial e a diplomacia econômica, pois esta última, a DIPLOMACIA ECONÔMICA, não trata apenas do comércio bilateral, mas está intimamente ligada ao bem-estar social, à integração cultural, ao desenvolvimento como um todo e de todos os players.
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