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Novas tendências em formatos de planos de saúde
Publicado em 02.03.2017 -Desde a década passada, seguradoras e operadoras de planos de saúde passaram a priorizar as vendas de planos empresariais em detrimento da venda de planos individuais. Em função disso, a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - regularizou, a partir de julho de 2009, as vendas de planos através de administradoras de benefícios, passando assim a existir a comercialização de planos contratados através de vínculos associativos ou a entidades de classe, mais comumente chamados planos de adesão, no qual a pessoa precisa estar inserida em uma entidade ou conselho da sua categoria profissional, como os conselhos de engenheiros, arquitetos, médicos, advogados, psicólogos, entre outros. Apesar de terem cobrança direta ao beneficiário, esses planos têm as mesmas características dos planos empresariais, principalmente o mesmo formato de reajuste.
Essa mudança de concentração de vendas em planos empresariais traz uma vantagem inicial para o consumidor que é a venda do produto com valor da taxa mensal mais barata por causa do maior número de beneficiários que entram. No entanto, diferente do plano individual em que a ANS regula o reajuste, divulgando um limite máximo para ele, nos planos empresariais o reajuste se dá através de livre negociação entre as partes. Com isso, existe o risco de aumento excessivo dos valores das mensalidades de acordo com o risco do contrato, ou seja, de acordo com a sinistralidade do contrato. Ou seja, o consumidor passa a ter maior risco de reajuste bem acima dos índices de inflação setoriais.