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Gestão Sustentável, uma Questão Estratégica
A empresa que pretende ser competitiva no século XXI tem que compatibilizar crescimento econômico e preservação do meio ambiente. Publicado em Sun Mar 21 14:03:00 UTC 2010 - Edição 598
A década de 1970 foi marcada pela introdução, na agenda dos países de todo o mundo, da discussão sobre desenvolvimento e meio ambiente, cujo marco foi a reunião de Estocolmo em 1972. A partir desse momento, começou a ser traçado um caminho sem retorno no que diz respeito à necessidade de se buscar uma nova abordagem capaz de conciliar desenvolvimento com preservação do meio ambiente. A definição desse novo modelo de desenvolvimento foi apresentada no relatório Nosso Futuro Comum (Relatório Brundtland), cuja síntese é o conceito de Desenvolvimento Sustentável. A reunião ocorrida no Rio de Janeiro em 1992 (ECO – 92) foi marcada pela expressiva participação das organizações empresariais. Passados quase vinte anos da ECO – 92, o que vemos, no Brasil, são organizações que ainda optam, no seu dia a dia, por manter uma postura reativa frente às questões socioambientais, limitando-se a cumprir a legislação vigente.
Na verdade, mesmo sem coragem de admitir publicamente, muitos acreditam que Sustentabilidade é sinônimo de aumento de custos, logo um princípio incompatível com o desenvolvimento e a competitividade da empresa. No entanto, as empresas que pretendem obter sucesso nos seus negócios e ser competitivas no século XXI têm que buscar um objetivo que compatibilize crescimento econômico e preservação do meio ambiente.
Essa nova postura exigirá que a estrutura organizacional tradicional seja remodelada, introduzindo novas estratégias de custos, de tecnologias, de qualidade e de responsabilidade socioambiental. Esse novo modelo de gestão não tem fórmulas prontas, as empresas não se tornarão sustentáveis como num passe de mágica, antes terão que observar alguns aspectos:
• Olhar para dentro e analisar a própria capacidade de enfrentar desafios para alcançar a sustentabilidade.
• Descobrir qual é a visão dos stakeholders (públicos interessados).
• Desenvolver ativamente o compromisso dos gestores em realizar as mudanças necessárias e inserir a sustentabilidade na estratégia organizacional.
Observados esses aspectos, a alternativa que atenderá aos atuais padrões de exigência da nova economia é a vantagem competitiva baseada na variável socioambiental.
Em alguns casos, a preocupação socioambiental já é condição sine qua non para a empresa se posicionar de forma competitiva no mercado. Um exemplo atual são os programas lançados pelo BNDES na área de Turismo para financiamento de empreendimentos visando a Copa do Mundo de 2014 — o ProCopa Turismo. Em pelo menos duas modalidades — Hotel Sustentável e Hotel Eficiência Energética —, a concessão do crédito está condicionada à certificação da empresa em sistemas de gestão da sustentabilidade e de eficiência energética.
É importante entender que não se trata de mais um modismo do ambiente corporativo. Cada vez mais, falar em gestão sustentável é tratar de uma questão de natureza eminentemente estratégica para a sobrevivência e a competitividade das empresas e organizações.
Na verdade, mesmo sem coragem de admitir publicamente, muitos acreditam que Sustentabilidade é sinônimo de aumento de custos, logo um princípio incompatível com o desenvolvimento e a competitividade da empresa. No entanto, as empresas que pretendem obter sucesso nos seus negócios e ser competitivas no século XXI têm que buscar um objetivo que compatibilize crescimento econômico e preservação do meio ambiente.
Essa nova postura exigirá que a estrutura organizacional tradicional seja remodelada, introduzindo novas estratégias de custos, de tecnologias, de qualidade e de responsabilidade socioambiental. Esse novo modelo de gestão não tem fórmulas prontas, as empresas não se tornarão sustentáveis como num passe de mágica, antes terão que observar alguns aspectos:
• Olhar para dentro e analisar a própria capacidade de enfrentar desafios para alcançar a sustentabilidade.
• Descobrir qual é a visão dos stakeholders (públicos interessados).
• Desenvolver ativamente o compromisso dos gestores em realizar as mudanças necessárias e inserir a sustentabilidade na estratégia organizacional.
Observados esses aspectos, a alternativa que atenderá aos atuais padrões de exigência da nova economia é a vantagem competitiva baseada na variável socioambiental.
Em alguns casos, a preocupação socioambiental já é condição sine qua non para a empresa se posicionar de forma competitiva no mercado. Um exemplo atual são os programas lançados pelo BNDES na área de Turismo para financiamento de empreendimentos visando a Copa do Mundo de 2014 — o ProCopa Turismo. Em pelo menos duas modalidades — Hotel Sustentável e Hotel Eficiência Energética —, a concessão do crédito está condicionada à certificação da empresa em sistemas de gestão da sustentabilidade e de eficiência energética.
É importante entender que não se trata de mais um modismo do ambiente corporativo. Cada vez mais, falar em gestão sustentável é tratar de uma questão de natureza eminentemente estratégica para a sobrevivência e a competitividade das empresas e organizações.