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O Desafio da Inovação
Investir em inovação exige visão de mercado, planejamento e gestão profissional do negócio. Publicado em 24.08.2008 - Edição 516
Já pensou pagar US$ 83,00 por uma melancia? Esse é preço pelo qual uma unidade da fruta está sendo vendida em supermercados japoneses. Mas não se trata de uma melancia qualquer. Para criar mercado para o seu produto, aumentar seu valor e, conseqüentemente, seus lucros, um agricultor japonês teve a idéia de desenvolver melancias em forma de cubo. Para criar a fruta no novo design, ele passou a cultivá-las em caixas de vidro, uma idéia aparentemente simples que se mostrou um sucesso absoluto de mercado.
Peter Drucker, guru da Administração, diz que a única coisa que gera valor ao marketing é a inovação. A melancia quadrada nada mais é do que um exemplo prático e bem-sucedido dessa capacidade de fazer algo diferente do que já existe. Em um mercado cada vez mais global e exigente, investir em inovação está sendo uma necessidade para as empresas que querem manter-se ou se tornar competitivas, diferenciando-se da concorrência, criando novos mercados, aumentando suas margens de lucro.
Mas a inovação — em produtos, serviços ou processos — exige muito mais do que ter uma idéia criativa. Apenas criar um produto ou serviço inovador não é garantia de sucesso. Inovar é conseguir desenvolver de forma competente uma idéia nova, o que requer visão de mercado, planejamento e uma gestão eficaz de seu negócio.
Não é à toa que as incubadoras de empresas têm funcionado como uma eficiente estratégia para estimular e apoiar o desenvolvimento de empresas inovadoras. Nesse ambiente, pequenas empresas encontram infra-estrutura, apoio e, em muitos casos, financiamento para desenvolver idéias, produtos e serviços, até que alcancem maturidade suficiente para sobreviverem sozinhas no mercado. As incubadoras exercem um papel essencial no processo de estímulo à inovação, pois promovem a interação e a articulação entre os diferentes atores envolvidos nesse sistema — empresas, universidades, centros de pesquisa, agências de fomento, investidores, entre outros.
O principal entrave para o desenvolvimento das boas idéias, porém, é a fragilidade nas outras duas bases do tripé da inovação — o planejamento e a gestão. Segundo dados da FGV–SP, existem hoje no Brasil mais de US$ 16 bilhões disponíveis em capital empreendedor para investimento em empresas inovadoras. Mas, de cada mil projetos apresentados aos fundos, apenas dois ou três são contemplados. A maioria não tem um plano de negócios eficiente, uma equipe com perfil adequado à gestão nem produtos ou serviços que, apesar de inovadores, mostrem-se viáveis como oportunidade de negócios.
Investir em inovação é uma condição indispensável não apenas para as empresas, mas também para os países que precisam ampliar as fronteiras da competitividade. Mas, para isso, é preciso antes vencer outro desafio, tão ou mais mobilizador: desenvolver nas empresas um modelo de gestão profissional, com padrões globais de qualidade, o único capaz de responder às exigências atuais do mercado.
Peter Drucker, guru da Administração, diz que a única coisa que gera valor ao marketing é a inovação. A melancia quadrada nada mais é do que um exemplo prático e bem-sucedido dessa capacidade de fazer algo diferente do que já existe. Em um mercado cada vez mais global e exigente, investir em inovação está sendo uma necessidade para as empresas que querem manter-se ou se tornar competitivas, diferenciando-se da concorrência, criando novos mercados, aumentando suas margens de lucro.
Mas a inovação — em produtos, serviços ou processos — exige muito mais do que ter uma idéia criativa. Apenas criar um produto ou serviço inovador não é garantia de sucesso. Inovar é conseguir desenvolver de forma competente uma idéia nova, o que requer visão de mercado, planejamento e uma gestão eficaz de seu negócio.
Não é à toa que as incubadoras de empresas têm funcionado como uma eficiente estratégia para estimular e apoiar o desenvolvimento de empresas inovadoras. Nesse ambiente, pequenas empresas encontram infra-estrutura, apoio e, em muitos casos, financiamento para desenvolver idéias, produtos e serviços, até que alcancem maturidade suficiente para sobreviverem sozinhas no mercado. As incubadoras exercem um papel essencial no processo de estímulo à inovação, pois promovem a interação e a articulação entre os diferentes atores envolvidos nesse sistema — empresas, universidades, centros de pesquisa, agências de fomento, investidores, entre outros.
O principal entrave para o desenvolvimento das boas idéias, porém, é a fragilidade nas outras duas bases do tripé da inovação — o planejamento e a gestão. Segundo dados da FGV–SP, existem hoje no Brasil mais de US$ 16 bilhões disponíveis em capital empreendedor para investimento em empresas inovadoras. Mas, de cada mil projetos apresentados aos fundos, apenas dois ou três são contemplados. A maioria não tem um plano de negócios eficiente, uma equipe com perfil adequado à gestão nem produtos ou serviços que, apesar de inovadores, mostrem-se viáveis como oportunidade de negócios.
Investir em inovação é uma condição indispensável não apenas para as empresas, mas também para os países que precisam ampliar as fronteiras da competitividade. Mas, para isso, é preciso antes vencer outro desafio, tão ou mais mobilizador: desenvolver nas empresas um modelo de gestão profissional, com padrões globais de qualidade, o único capaz de responder às exigências atuais do mercado.