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“Brasil tem que aproveitar janela de crescimento”, diz consultor
Publicado em Sun Dec 04 14:51:00 UTC 2005 - Edição 375
Depois de uma década crescendo menos que a média mundial, o Brasil tem hoje um grande desafio: aproveitar a janela de oportunidade de crescimento que se delineia a partir do bom momento da economia internacional, combatendo os problemas internos responsáveis por esse atraso. A avaliação é consultor Francisco Cunha, diretor da TGI Consultoria em Gestão, empresa integrante da Rede Gestão. Ele apresentou uma retrospectiva dos principais fatos econômicos e políticos de 2005 e traçou cenários para o Brasil e o Mundo, durante o lançamento da Agenda TGI 2006, na última semana, no Arcádia Paço Alfândega, em Recife.
“Há dez anos o Brasil cresce menos que os seus concorrentes. Nesse período, crescemos 25%, enquanto a média mundial chegou a 46%”, revelou. Este ano, a crise política e seus impactos comprometeram ainda mais o desempenho da economia. O país deve fechar o ano com crescimento de menos de 3%, mais de um ponto percentual inferior ao esperado. Segundo ele, as principais razões para o atraso e o desempenho tímido do Brasil em relação a outros países emergentes são: (1) a alta carga tributária; (2) os juros altos; (3) a infra-estrutura precária; (4) o excesso de burocracia; e (5) as ultrapassadas leis trabalhistas brasileiras.
Para Francisco, o Brasil não pode mais perder as oportunidades de crescimento que surgem a partir das boas perspectivas da economia mundial. “A situação mundial, mesmo com riscos importantes de desaceleração, é muito promissora no médio prazo”, avalia.
Apesar do fraco desempenho, Francisco apontou um ponto positivo. Os indicadores sociais melhoraram sensivelmente, de 1992 para cá. O número de pessoas abaixo da linha de pobreza caiu de 35% para 25% da população. A concentração de renda também diminuiu. Em 1993, os 10% mais ricos detinham 48,4% da renda nacional e hoje detêm 44,7%. Os 50% mais pobres respondiam por 12,1% da renda e hoje detêm 14,1% . “Esses dados mostram que apesar de todos os problemas econômicos e político-partidários, as políticas sociais vêm surtindo efeito”.
Pesquisa- Para a maioria dos 595 empresários e profissionais de empresas públicas e privadas ouvidos em uma pesquisa realizada pela TGI durante o lançamento da Agenda 2006, o presidente Lula não irá se reeleger e haverá uma maior atenção da sociedade ao desempenho dos políticos, como conseqüência da crise política que o País atravessa desde o início do ano. Para 81% uma das lições da crise é que a ética é, cada vez mais, tão imperativa quanto o desenvolvimento sustentado. Veja os principais resultados da pesquisa:
“Há dez anos o Brasil cresce menos que os seus concorrentes. Nesse período, crescemos 25%, enquanto a média mundial chegou a 46%”, revelou. Este ano, a crise política e seus impactos comprometeram ainda mais o desempenho da economia. O país deve fechar o ano com crescimento de menos de 3%, mais de um ponto percentual inferior ao esperado. Segundo ele, as principais razões para o atraso e o desempenho tímido do Brasil em relação a outros países emergentes são: (1) a alta carga tributária; (2) os juros altos; (3) a infra-estrutura precária; (4) o excesso de burocracia; e (5) as ultrapassadas leis trabalhistas brasileiras.
Para Francisco, o Brasil não pode mais perder as oportunidades de crescimento que surgem a partir das boas perspectivas da economia mundial. “A situação mundial, mesmo com riscos importantes de desaceleração, é muito promissora no médio prazo”, avalia.
Apesar do fraco desempenho, Francisco apontou um ponto positivo. Os indicadores sociais melhoraram sensivelmente, de 1992 para cá. O número de pessoas abaixo da linha de pobreza caiu de 35% para 25% da população. A concentração de renda também diminuiu. Em 1993, os 10% mais ricos detinham 48,4% da renda nacional e hoje detêm 44,7%. Os 50% mais pobres respondiam por 12,1% da renda e hoje detêm 14,1% . “Esses dados mostram que apesar de todos os problemas econômicos e político-partidários, as políticas sociais vêm surtindo efeito”.
Pesquisa- Para a maioria dos 595 empresários e profissionais de empresas públicas e privadas ouvidos em uma pesquisa realizada pela TGI durante o lançamento da Agenda 2006, o presidente Lula não irá se reeleger e haverá uma maior atenção da sociedade ao desempenho dos políticos, como conseqüência da crise política que o País atravessa desde o início do ano. Para 81% uma das lições da crise é que a ética é, cada vez mais, tão imperativa quanto o desenvolvimento sustentado. Veja os principais resultados da pesquisa: