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Plano Estratégico e Orçamento – Da Intenção à Realidade
Publicado em Sun Oct 30 14:36:00 UTC 2005 - Edição 370
Consagrada por Michael Porter, a partir de 1980, com o livro Estratégia Competitiva – Técnicas para a Análise de Indústrias e da Concorrência, a prática de realizar o plano empresarial estratégico tornou-se básica para guiar o bom desempenho de qualquer organização. Entenda-se “qualquer organização” da forma mais geral possível: pequenas, médias ou grandes empresas; organizações não-governamentais; órgãos governamentais, entidades sem fins lucrativos, etc. De fato, vislumbrar cenários; estabelecer missão e visão, pontos fracos e fortes, potenciais e ameaças; analisar concorrentes, substitutos, clientes e fornecedores são, atualmente, aspectos essenciais para quem deseja ter sucesso na liderança de qualquer organização.
Todavia, mesmo quem procura estabelecer criteriosamente os aspectos acima muitas vezes não leva em conta, com o mesmo rigor, a necessidade de definir os referenciais e parâmetros, como quantidades e valores (quanto?). E, também, a importância de outra variável fundamental: o tempo (quando?). É nesse ponto que entra o orçamento, que precisa estar amarrado a um cronograma estimativo de implantação do plano. Só dessa maneira — vislumbrando quantidades, valores e tempo — é possível passar do nível das idéias e intenções do plano para a realidade do dia-a-dia.
Nesse momento, a participação de um profissional com experiência e uma boa visão da área de custos se faz necessária. A presença deste profissional — seja um economista, contador ou administrador — na equipe de planejamento, elaborando o orçamento do plano delineado pela empresa, deve estar focada na previsão. A visão, neste caso, não é a do controlador de custos, mais preocupado com os gastos do dia-a-dia. A visão necessária é a do projetista, que vai orçar os investimentos, as receitas e os custos envolvidos no planejamento. Com isso, será possível perceber as repercussões financeiras do plano estratégico e o retorno que a organização pode esperar com a sua implementação.
Na prática, juntar o plano estratégico com o plano econômico-financeiro é montar o que atualmente se conhece como Projeto de Negócio, termo criado pelo Prof. Casarotto, da UFSC, que editou, pela Atlas, um livro com esse título. É uma prática que deveria ser seguida pelas empresas, mesmo que elas não venham a solicitar financiamento bancário para implantar o seu projeto. Afinal, qualquer investimento que seja feito nas organizações deve ter uma previsão do retorno, pois a equação receita menos despesa nem sempre dá lucro como resultado.
Todavia, mesmo quem procura estabelecer criteriosamente os aspectos acima muitas vezes não leva em conta, com o mesmo rigor, a necessidade de definir os referenciais e parâmetros, como quantidades e valores (quanto?). E, também, a importância de outra variável fundamental: o tempo (quando?). É nesse ponto que entra o orçamento, que precisa estar amarrado a um cronograma estimativo de implantação do plano. Só dessa maneira — vislumbrando quantidades, valores e tempo — é possível passar do nível das idéias e intenções do plano para a realidade do dia-a-dia.
Nesse momento, a participação de um profissional com experiência e uma boa visão da área de custos se faz necessária. A presença deste profissional — seja um economista, contador ou administrador — na equipe de planejamento, elaborando o orçamento do plano delineado pela empresa, deve estar focada na previsão. A visão, neste caso, não é a do controlador de custos, mais preocupado com os gastos do dia-a-dia. A visão necessária é a do projetista, que vai orçar os investimentos, as receitas e os custos envolvidos no planejamento. Com isso, será possível perceber as repercussões financeiras do plano estratégico e o retorno que a organização pode esperar com a sua implementação.
Na prática, juntar o plano estratégico com o plano econômico-financeiro é montar o que atualmente se conhece como Projeto de Negócio, termo criado pelo Prof. Casarotto, da UFSC, que editou, pela Atlas, um livro com esse título. É uma prática que deveria ser seguida pelas empresas, mesmo que elas não venham a solicitar financiamento bancário para implantar o seu projeto. Afinal, qualquer investimento que seja feito nas organizações deve ter uma previsão do retorno, pois a equação receita menos despesa nem sempre dá lucro como resultado.