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Gestão Matricial – Os "Nós" Que Geram Resultados
A estrutura matricial conjuga os objetivos de uma organização dando ênfase ao prazer e bem-estar dos que realizam. Publicado em Sun Sep 24 16:23:00 UTC 2006 - Edição 416
A palavra gestão significa, essencialmente, o ato de conviver de forma multidisciplinar com pessoas, equipes, estratégias, visões e divergências, aplicando metodologias que possam se traduzir em resultados para a empresa ou organização. Esses resultados, também multidisciplinares, devem estar relacionados com a satisfação, o entusiasmo e a realização pessoal de seus integrantes.
A Gestão Matricial tem o ambicioso objetivo de atingir os propósitos que movem uma organização de sucesso, indo além de seus elementos tangíveis e matematicamente tratados. A visão matricial busca o resultado pela realização global de todos que fazem a organização. Nesse modelo, cada indivíduo representa um vetor de contribuição no resultado final, tanto melhor quanto mais bem-estar e prazer sejam produzidos na realização do seu trabalho.
Durante alguns anos, mantive contato com uma empresa japonesa do setor automotivo. Em minha primeira visita a uma unidade dessa empresa, junto com crianças de uma escola primária, elas atingiram seus objetivos mais facilmente que eu, executivo de uma multinacional tentando entender o cenário técnico. Enquanto eu visualizava kanbans, poka-yokes, andons e kaizen, escrevendo convulsivamente e registrando em meu cérebro a convergência das ferramentas e dos métodos, elas, sem certezas consolidadas, incorporaram de forma mais eficiente os conceitos e princípios ali expostos. Nada é mais improdutivo para a mente humana do que a certeza. Criamos um mundo de justificativas, ações e reações que se combinam e criam um universo paralelo onde apenas seus paradigmas delimitam o norte.
Ao chegar ao hotel naquele dia, encontrei um souvenir que havíamos recebido da montadora, com a seguinte frase: Good Thinking, Good Products (Bons Pensamentos, Bons Produtos). A Gestão Matricial começava por ali.
Claro que não se pode gerir uma organização apenas com bons pensamentos, assim como, ao contrário do que muitos acreditam, não se pode gerir uma empresa apenas com técnicos e fórmulas. Nas empresas ocidentais, em geral, empreendem-se enormes esforços no intuito de criar disciplina, enquanto nas empresas orientais o desafio é desenvolver a criatividade, uma vez que a disciplina é parte do código cultural.
Qual a receita para sermos ao mesmo tempo criativos e disciplinados, uma vez que esses dois estados são, em um primeiro momento, diametralmente opostos? O matemático e filósofo Aristóteles afirmava: "Somos o que repetidamente fazemos; a excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito". Criar o hábito da disciplina de ser criativo e de avaliar o fruto da mudança de forma consistente gera resultado e maturidade na organização. Good Thinking, Good Products começa a fazer um sentido incontestável.
A estrutura matricial conjuga os objetivos de uma organização dando ênfase ao prazer e bem-estar dos que realizam. O Círculo de Preocupações se alinha com o Círculo de Influência (Stephen Conley) de tal forma que se maximizem novas idéias de aplicação imediata na organização. Os "nós" que realizam as interações matriciais são os elementos que definem a força da malha organizacional.
Essa nova visão multifocal dá sustentação à Gestão Matricial, conduzindo o paralelismo entre os objetivos e a competência, aliados imbatíveis quando catalisados pela vontade. A endorfina produzida pelo trabalho se multiplica, e esse cenário se traduz em nosso objetivo inicial: bons resultados para a organização.
A Gestão Matricial tem o ambicioso objetivo de atingir os propósitos que movem uma organização de sucesso, indo além de seus elementos tangíveis e matematicamente tratados. A visão matricial busca o resultado pela realização global de todos que fazem a organização. Nesse modelo, cada indivíduo representa um vetor de contribuição no resultado final, tanto melhor quanto mais bem-estar e prazer sejam produzidos na realização do seu trabalho.
Durante alguns anos, mantive contato com uma empresa japonesa do setor automotivo. Em minha primeira visita a uma unidade dessa empresa, junto com crianças de uma escola primária, elas atingiram seus objetivos mais facilmente que eu, executivo de uma multinacional tentando entender o cenário técnico. Enquanto eu visualizava kanbans, poka-yokes, andons e kaizen, escrevendo convulsivamente e registrando em meu cérebro a convergência das ferramentas e dos métodos, elas, sem certezas consolidadas, incorporaram de forma mais eficiente os conceitos e princípios ali expostos. Nada é mais improdutivo para a mente humana do que a certeza. Criamos um mundo de justificativas, ações e reações que se combinam e criam um universo paralelo onde apenas seus paradigmas delimitam o norte.
Ao chegar ao hotel naquele dia, encontrei um souvenir que havíamos recebido da montadora, com a seguinte frase: Good Thinking, Good Products (Bons Pensamentos, Bons Produtos). A Gestão Matricial começava por ali.
Claro que não se pode gerir uma organização apenas com bons pensamentos, assim como, ao contrário do que muitos acreditam, não se pode gerir uma empresa apenas com técnicos e fórmulas. Nas empresas ocidentais, em geral, empreendem-se enormes esforços no intuito de criar disciplina, enquanto nas empresas orientais o desafio é desenvolver a criatividade, uma vez que a disciplina é parte do código cultural.
Qual a receita para sermos ao mesmo tempo criativos e disciplinados, uma vez que esses dois estados são, em um primeiro momento, diametralmente opostos? O matemático e filósofo Aristóteles afirmava: "Somos o que repetidamente fazemos; a excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito". Criar o hábito da disciplina de ser criativo e de avaliar o fruto da mudança de forma consistente gera resultado e maturidade na organização. Good Thinking, Good Products começa a fazer um sentido incontestável.
A estrutura matricial conjuga os objetivos de uma organização dando ênfase ao prazer e bem-estar dos que realizam. O Círculo de Preocupações se alinha com o Círculo de Influência (Stephen Conley) de tal forma que se maximizem novas idéias de aplicação imediata na organização. Os "nós" que realizam as interações matriciais são os elementos que definem a força da malha organizacional.
Essa nova visão multifocal dá sustentação à Gestão Matricial, conduzindo o paralelismo entre os objetivos e a competência, aliados imbatíveis quando catalisados pela vontade. A endorfina produzida pelo trabalho se multiplica, e esse cenário se traduz em nosso objetivo inicial: bons resultados para a organização.