É sabido que o desemprego atinge com maior intensidade os jovens e pessoas com baixa escolaridade, pois as empresas preferem manter em seus quadros ou, contratar, profissionais com mais experiência, capazes de realizar multitarefas e com perfil para enfrentar os novos desafios de uma economia cada vez mais disrruptiva.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país diminuiu para 11,7% no trimestre encerrado em outubro, o que representa cerca de 12,4 milhões de pessoas sem ocupação formal no Brasil. A boa noticia é que esta é a sétima queda mensal consecutiva, mas não podemos deixar de levar em consideração que o número de trabalhadores informais subiu 4,8% em relação ao trimestre anterior, um recorde, são 11.6 milhões de pessoas em idade economicamente produtiva no mercado informal.

Um fator, no entanto, chama a atenção; a dispensa de profissionais com 10, 20 e até 30 anos dedicados à mesma empresa e em posições de liderança.

Devido à longa permanência, ao sair da empresa, muitos destes profissionais ficam sem referencia, ainda jovens e produtivos, com bagagem de conhecimento que pode ser muito útil em outras organizações.

Sem contato com o mercado de trabalho, é natural que estas pessoas se sintam inseguras para enfrentar esta nova etapa de vida. Voltar ao mercado de trabalho ou empreender? 

Importante saber que o mundo não acaba por conta de uma demissão. É necessário planejar o que fazer daqui pra frente e o apoio de uma assessoria especializada ajuda a definir qual o caminho mais adequado.

Trabalhando com executivos e profissionais estratégicos em transição de carreira, posso assegurar que é muito importante e necessária uma pausa para o autoconhecimento, avaliação de pontos fortes e oportunidades de melhorias, utilizando ferramenta de avaliação comportamental de eficácia comprovada, estudo da trajetória profissional e verificação de necessidade de formação complementar para melhoria da empregabilidade.

Neste processo de apoio à transição de carreira discutimos temas como: marketing pessoal, dicas para ter um desempenho adequado em entrevistas de alta complexidade, utilização da rede de relacionamentos, a chamada network e que é de extrema importância neste momento da vida do profissional.

Fornecemos suporte para formular pretensão salarial, artigos com opiniões de grandes líderes empresariais e estudiosos sobre gestão de carreira, enfim, ferramentas úteis que ajudam a clarificar o caminho a seguir e melhoram a autoconfiança e desempenho do profissional em processos seletivos. 

Também se faz necessário manter um canal aberto entre o profissional em transição e a consultoria para elucidação de dúvidas sobre propostas ou convites recebidos, evitando desgastes desnecessários e exposições inadequadas.

Um detalhe muito importante é que o profissional assistido terá sua trajetória laboral e seu perfil comportamental analisados e arquivados e isto lhe dá uma vantagem em relação a outros currículos, em processos seletivos que conduzimos e que demandam perfil semelhante ao seu.