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Colegiados Gerenciais
Essa eficiente ferramenta de gestão permite aos gestores compartilhar e tratar conjuntamente problemas, desafios e alternativas da ação gerencial. Publicado em Sun Apr 18 19:11:00 UTC 2010 - Edição 602
Colegiados gerenciais vêm sendo utilizados cada vez mais, e com crescente importância, nas práticas de gestão. Um colegiado gerencial é um espaço, na estrutura de gestão de uma organização e nas relações que acontecem nessa estrutura, que funciona como um fórum de troca de informações, integração, articulação, reflexão e decisão para os gestores que dele fazem parte. Como tal, pode-se definir como um grupo estruturado que, em boas condições, desenvolve-se como uma equipe de trabalho, com todas as características que marcam uma equipe efetiva — um grupo que compartilha um projeto coletivo e se apropria conjuntamente dos resultados da sua ação, sendo corresponsável pela construção das condições de trabalho, com uma estratégia de ação comum e um acordo de compromissos para fazer acontecer essa estratégia.
Assim, um colegiado gerencial é, antes de tudo, um processo de trabalho constituído por um espaço comum a um determinado grupo de gestores, com o mesmo nível de hierarquia ou com níveis diferentes. Nesse espaço e através desse processo, os gestores tratam, conjuntamente, problemas, desafios e alternativas da ação gerencial, buscando criar condições para melhoria do desempenho deles mesmos e da organização — o todo ou um segmento —, conforme o nível de responsabilidade do grupo. Para isso, o grupo que forma o colegiado deve fazer reuniões com uma determinada periodicidade e sistematização.
As reuniões são o espaço adequado para praticar o que se pode denominar de discussões estruturadas — reflexões com finalidade definida e organização suficiente para permitir um efeito produtivo, num clima que pode ser mais ou menos acalorado, dependendo da importância do tema e do entusiasmo, ou inquietação, dos participantes. Mesmo variando o clima, o essencial de uma discussão estruturada é ser sempre orientada para produzir decisões ou para qualificar informações que servirão a outras decisões, a serem formalizadas em outras instâncias ou noutros momentos.
Não foi sem razão que a palavra espaço foi utilizada nessa descrição como forma de definir um colegiado. É que um colegiado tem delimitação e fronteiras na geografia da empresa ou organização onde funciona. Fronteiras que podem ser formais — se delimitadas na estrutura organizacional — ou informais, se demarcadas apenas por um mapeamento de responsabilidades e interesses.
Ao mesmo tempo, o colegiado tem uma realidade física: tem corpo (é constituído por pessoas) e visibilidade, ocupa espaço físico e, com frequência, uma vez funcionando, começa a ser pressionado para que seja apropriado pela estrutura formal da organização, explicitando-se no organograma.
No entanto, a formalidade é pouco essencial e, às vezes, até não recomendável se é, por exemplo, um colegiado organizado para enfrentar um problema específico que requer maior integração entre áreas envolvidas em conflitos circunstanciais e cuja atuação se extingue com a solução da dificuldade. Mais que a formalização, o fundamental é a natureza dos vínculos, assim como a qualidade das relações que estruturam o grupo e que vão nitidamente caracterizar a geografia dos compromissos e das responsabilidades, aquilo que efetivamente consegue mobilizar as equipes e dar dinamismo à empresa.
Sintetizando, pode-se caracterizar um colegiado como uma equipe de gestores que funciona, de fato, como equipe, como um grupo integrado e produtivo que se consolida com três marcas estruturais: por um lado, a unidade de propósitos e de resultados; por outro, a diversidade de ações e responsabilidades específicas; e, por fim, o traço de complementaridade dessas ações, desses objetivos e resultados.
Os colegiados gerenciais são as formas mais atuais e adequadas para dar conta das grandes exigências competitivas do nosso tempo.
Assim, um colegiado gerencial é, antes de tudo, um processo de trabalho constituído por um espaço comum a um determinado grupo de gestores, com o mesmo nível de hierarquia ou com níveis diferentes. Nesse espaço e através desse processo, os gestores tratam, conjuntamente, problemas, desafios e alternativas da ação gerencial, buscando criar condições para melhoria do desempenho deles mesmos e da organização — o todo ou um segmento —, conforme o nível de responsabilidade do grupo. Para isso, o grupo que forma o colegiado deve fazer reuniões com uma determinada periodicidade e sistematização.
As reuniões são o espaço adequado para praticar o que se pode denominar de discussões estruturadas — reflexões com finalidade definida e organização suficiente para permitir um efeito produtivo, num clima que pode ser mais ou menos acalorado, dependendo da importância do tema e do entusiasmo, ou inquietação, dos participantes. Mesmo variando o clima, o essencial de uma discussão estruturada é ser sempre orientada para produzir decisões ou para qualificar informações que servirão a outras decisões, a serem formalizadas em outras instâncias ou noutros momentos.
Não foi sem razão que a palavra espaço foi utilizada nessa descrição como forma de definir um colegiado. É que um colegiado tem delimitação e fronteiras na geografia da empresa ou organização onde funciona. Fronteiras que podem ser formais — se delimitadas na estrutura organizacional — ou informais, se demarcadas apenas por um mapeamento de responsabilidades e interesses.
Ao mesmo tempo, o colegiado tem uma realidade física: tem corpo (é constituído por pessoas) e visibilidade, ocupa espaço físico e, com frequência, uma vez funcionando, começa a ser pressionado para que seja apropriado pela estrutura formal da organização, explicitando-se no organograma.
No entanto, a formalidade é pouco essencial e, às vezes, até não recomendável se é, por exemplo, um colegiado organizado para enfrentar um problema específico que requer maior integração entre áreas envolvidas em conflitos circunstanciais e cuja atuação se extingue com a solução da dificuldade. Mais que a formalização, o fundamental é a natureza dos vínculos, assim como a qualidade das relações que estruturam o grupo e que vão nitidamente caracterizar a geografia dos compromissos e das responsabilidades, aquilo que efetivamente consegue mobilizar as equipes e dar dinamismo à empresa.
Sintetizando, pode-se caracterizar um colegiado como uma equipe de gestores que funciona, de fato, como equipe, como um grupo integrado e produtivo que se consolida com três marcas estruturais: por um lado, a unidade de propósitos e de resultados; por outro, a diversidade de ações e responsabilidades específicas; e, por fim, o traço de complementaridade dessas ações, desses objetivos e resultados.
Os colegiados gerenciais são as formas mais atuais e adequadas para dar conta das grandes exigências competitivas do nosso tempo.