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|Gestão de Negócios - Organizando a empresa - Regina Frazão

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Boas Práticas no Uso dos Recursos de TI

Para alcançar os resultados desejados, é preciso conhecer e planejar com eficiência a utilização das ferramentas de TI.
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Publicado em 19.10.2008 - Edição 524

          Muito se fala sobre as facilidades oferecidas pelos novos recursos tecnológicos, na importância de estar “conectado” com o mundo ou na “vanguarda”, pelo uso de um recurso que acabou de ser lançado. É fato que o avanço tecnológico é constante, e quem não segui-lo corre o risco de perder espaço e oportunidades no mercado. Mas há também o outro lado. Assim como na maioria das coisas que fazemos na vida, a falta de prudência e os excessos cometidos no uso desses recursos podem, ao invés de ajudar, terminar prejudicando profissionais e empresas.
          Os excessos ocorrem quando imaginamos e agimos como se tudo fosse permitido e de qualquer forma. Para alcançar os resultados pretendidos, porém, é necessário um mínimo de conhecimento e familiarização com o recurso que está sendo usado ou que se pretende usar. Deve-se ter consciência sobre o “como fazer” e sobre as limitações e dependências do recurso.
          Em TI, a análise do custo–benefício é primordial à empresa que deseja expandir seu parque tecnológico, para evitar desperdício de recursos, tempo e dinheiro. Imagine tentar acertar um pernilongo usando uma bazuca, quando um simples repelente já seria suficiente para mantê-lo longe, ou comprar um carrinho de mão em vez de um caminhão para transportar grandes pedras. É o que ocorre quando as soluções em TI são super ou subdimensionadas.
          Boas práticas no uso dos recursos de TI partem do princípio do bom senso, tanto para os gestores quanto para os usuários. Para os gestores, as possibilidades são infinitas, mas é preciso ter clareza sobre o que está sendo traçado como objetivo, quais são as opções para alcançá-lo e, dentro desse leque, qual a alternativa com melhor aderência. Mas a responsabilidade sobre o domínio das ferramentas não é exclusiva da empresa. Cada funcionário deve se preocupar e investir na aquisição de conhecimentos e na utilização adequada de todas as ferramentas disponíveis para executar tarefas de forma cada vez mais eficaz, ganhando em qualidade e produtividade.  
          Relembrem-se algumas dicas de “etiqueta tecnológica”:

1. Nenhum antivírus ou sistema de segurança é infalível. Muito depende do comportamento do usuário diante do computador.

2. Não utilize no e-mail ou computador a mesma senha do seu banco ou de outros serviços. Opte por senhas difíceis, combinando números e letras.

3. Não navegue em sites suspeitos, pornográficos ou terminados em “.hpg.com.br”, “.tsx.org” ou “.cjb.net”, por exemplo.

4. Não instale ou use programas que tenham alto risco de contaminação por vírus. Se, para executar seu trabalho, você precisar de algum recurso que não esteja disponível, informe ao seu chefe.

5. Não ouça rádios via internet. Elas consomem muita banda e deixam a internet lenta para outros usuários.

6. Responda “sim” a todas as atualizações do antivírus, desde que geradas pelo próprio antivírus e nunca por e-mail.

7. O e-mail da empresa deve ser utilizado para fins exclusivamente profissionais.

8. Não abra e-mails suspeitos ou de remetente desconhecido e, em nenhuma hipótese, abra anexos ou clique em links desses e-mails.

9. Nunca faça recadastramento de senhas ou de dados pessoais respondendo a solicitações por e-mail.  Nunca responda e-mails do Serasa ou de qualquer instituição solicitando informações.

10. Se não souber ou tiver dúvida sobre como fazer ou proceder, pergunte.


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