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Profissionalização da Gestão: O Desafio da Pequena Empresa
É preocupante o fato de a gestão nas micro e pequenas empresas familiares ser, predominantemente, informal. Publicado em Sun Jan 07 18:21:00 UTC 2007 - Edição 431
A maioria das micro e pequenas empresas brasileiras tem origem familiar. Apesar de várias características desse tipo de organização serem vistas como vantagens competitivas — confiança nos parentes, compromisso de todos com os objetivos da empresa, valores compartilhados —, é preocupante o fato da gestão ser, predominantemente, informal. É como se o alto grau de confiança dos familiares dispensasse a adoção de ferramentas formais ou de uma gestão profissionalizada. Uma prática arriscada, que permite a sobrevivência da empresa a curto prazo, mas, via de regra, compromete seu crescimento e sua competitividade no futuro.
Para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, é essencial investir na profissionalização da gestão, não importa o tamanho da empresa. Mas é comum ouvirmos pequenos e micro empresários argumentarem que são “pequenos demais” para adotar certas práticas formais de gestão e que “funcionam melhor assim”. Porém, profissionalizar a gestão não significa anular as características peculiares da pequena empresa familiar, mas, sim, potencializá-las, ao mesmo tempo que se minimizam as suas fraquezas, como informalidade excessiva, amadorismo na gestão, mistura de espaços entre família e empresa.
No ambiente empresarial atual, é preciso quebrar o tabu de que a micro e a pequena empresa precisam concentrar toda a sua força apenas na operação, voltar seu foco para garantir sua sobrevivência hoje, sem necessidade de pensar o amanhã. Nenhuma empresa sobrevive com condições de competir sem planejar o futuro desejado. Para assegurar uma maior longevidade às suas empresas, é preciso que os micro e pequenos empresários mudem a percepção sobre seu negócio, se apropriem de conceitos e ferramentas de gestão que efetivamente tragam mais produtividade, estimulem a equipe a trabalhar melhor, promovam inovação, gerem mais resultados.
Profissionalizar a gestão é, sim, fundamental. Isso não significa perda da autoridade ou do controle. Pelo contrário. Significa separar as dimensões da família e da empresa, muitas vezes misturadas e confusas, o que compromete a qualidade da gestão, tornando-as mais vulneráveis às oscilações do mercado e à concorrência.
Ter uma gestão estratégica competitiva é o que define a capacidade da empresa de garantir o seu lugar no futuro. Nas micro e pequenas empresas familiares, isso significa estar permanentemente atento às particularidades de sua gestão, de forma a tirar um bom proveito das vantagens de ser pequena e familiar, como a agilidade na tomada de decisões, e, ao mesmo tempo, saber lidar com as dificuldades inerentes a essa condição.
Para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, é essencial investir na profissionalização da gestão, não importa o tamanho da empresa. Mas é comum ouvirmos pequenos e micro empresários argumentarem que são “pequenos demais” para adotar certas práticas formais de gestão e que “funcionam melhor assim”. Porém, profissionalizar a gestão não significa anular as características peculiares da pequena empresa familiar, mas, sim, potencializá-las, ao mesmo tempo que se minimizam as suas fraquezas, como informalidade excessiva, amadorismo na gestão, mistura de espaços entre família e empresa.
No ambiente empresarial atual, é preciso quebrar o tabu de que a micro e a pequena empresa precisam concentrar toda a sua força apenas na operação, voltar seu foco para garantir sua sobrevivência hoje, sem necessidade de pensar o amanhã. Nenhuma empresa sobrevive com condições de competir sem planejar o futuro desejado. Para assegurar uma maior longevidade às suas empresas, é preciso que os micro e pequenos empresários mudem a percepção sobre seu negócio, se apropriem de conceitos e ferramentas de gestão que efetivamente tragam mais produtividade, estimulem a equipe a trabalhar melhor, promovam inovação, gerem mais resultados.
Profissionalizar a gestão é, sim, fundamental. Isso não significa perda da autoridade ou do controle. Pelo contrário. Significa separar as dimensões da família e da empresa, muitas vezes misturadas e confusas, o que compromete a qualidade da gestão, tornando-as mais vulneráveis às oscilações do mercado e à concorrência.
Ter uma gestão estratégica competitiva é o que define a capacidade da empresa de garantir o seu lugar no futuro. Nas micro e pequenas empresas familiares, isso significa estar permanentemente atento às particularidades de sua gestão, de forma a tirar um bom proveito das vantagens de ser pequena e familiar, como a agilidade na tomada de decisões, e, ao mesmo tempo, saber lidar com as dificuldades inerentes a essa condição.