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Aprendendo a Lidar com o Excesso de Pressa e de Idealização
A organização do tempo é um requisito essencial para vencer o desafio de aumentar a produtividade mantendo a qualidade. Publicado em 04.03.2007 - Edição 439
As organizações de um modo geral e, sobretudo, as empresas enfrentam, de modo crescente, uma grande pressão para produzir sempre mais, com maior qualidade, no menor espaço de tempo possível. Isso faz com que equipes e profissionais se desdobrem para garantir a produtividade necessária, essencial para conquistar ou manter sua capacidade competitiva num mercado em que as mudanças são constantes. Nesse cenário, um aspecto ganha cada vez mais importância: a organização do tempo, para qualquer profissional, é um requisito essencial para vencer esse desafio.
Para aumentar ainda mais a pressão, os mercados já não são mais locais nem mesmo regionais. O aumento da competitividade —exigência crescente a partir da globalização — permitiu que as organizações começassem a disputar mercados além de suas fronteiras. O livro, de Thomas L. Friedman, O Mundo é Plano, que aborda esse tema com muita propriedade, defende a tese de que a Terra deixou de ser redonda e se achatou. Considera, ainda, que “O trabalho tem de ir para onde pode ser feito melhor” e “[...] irá para onde puder ser feito de maneira mais eficaz e eficiente”. Isso reforça ainda mais a necessidade de organizar adequadamente o tempo e, além disso (e tão importante quanto), de saber lidar com a pressão do dia-a-dia, sem pressa — para não perder as oportunidades que aparecem — e sem idealização excessiva entre os desejos e o que é possível ser feito no tempo disponível.
Aliás, esta é uma questão central para qualquer gestor: como dar conta do que há para fazer no tempo disponível, com produtividade e sendo competitivo, mas sabendo lidar com os prováveis (e, muitas vezes, inevitáveis) excessos de pressa e de idealização?
Primeiramente é importante observar que não existe uma “poção mágica” que irá resolver tudo e definir que ritmo a pessoa pode ter no trabalho — se apressa ou diminui o passo para ganhar competitividade — ou apontar qual a forma ideal de tratar (e lidar com) as questões. Na realidade, o desafio deve ser tratado caso a caso. Mas é importante cuidar, com atenção, de uma coisa para que o tratamento das questões seja feito com maior facilidade: regular bem a ansiedade. Se não for controlada, ela provavelmente será um ponto dificultador para lidar com as atividades no dia-a-dia. Mais do que isso, a ansiedade poderá fazer com que o profissional lide inadequadamente com o tempo, levando a uma produtividade insuficiente e a resultados pouco efetivos no trabalho.
O que é importante fazer é aproveitar a pressão do dia-a-dia para promover mudanças e potencializar os resultados. Como disse, em alguma ocasião, Benjamin Carson, cirurgião de cérebros, “Não importa quanto você seja bom em planejamento, a pressão nunca some. Assim, não lute contra ela. Transforme a pressão em uma motivação para fazer o melhor”. Se possível, com a pressa e a idealização em dosagens certas para não trocar os pés pelas mãos. Como escreveu José Saramago, é importante que “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”.
Para aumentar ainda mais a pressão, os mercados já não são mais locais nem mesmo regionais. O aumento da competitividade —exigência crescente a partir da globalização — permitiu que as organizações começassem a disputar mercados além de suas fronteiras. O livro, de Thomas L. Friedman, O Mundo é Plano, que aborda esse tema com muita propriedade, defende a tese de que a Terra deixou de ser redonda e se achatou. Considera, ainda, que “O trabalho tem de ir para onde pode ser feito melhor” e “[...] irá para onde puder ser feito de maneira mais eficaz e eficiente”. Isso reforça ainda mais a necessidade de organizar adequadamente o tempo e, além disso (e tão importante quanto), de saber lidar com a pressão do dia-a-dia, sem pressa — para não perder as oportunidades que aparecem — e sem idealização excessiva entre os desejos e o que é possível ser feito no tempo disponível.
Aliás, esta é uma questão central para qualquer gestor: como dar conta do que há para fazer no tempo disponível, com produtividade e sendo competitivo, mas sabendo lidar com os prováveis (e, muitas vezes, inevitáveis) excessos de pressa e de idealização?
Primeiramente é importante observar que não existe uma “poção mágica” que irá resolver tudo e definir que ritmo a pessoa pode ter no trabalho — se apressa ou diminui o passo para ganhar competitividade — ou apontar qual a forma ideal de tratar (e lidar com) as questões. Na realidade, o desafio deve ser tratado caso a caso. Mas é importante cuidar, com atenção, de uma coisa para que o tratamento das questões seja feito com maior facilidade: regular bem a ansiedade. Se não for controlada, ela provavelmente será um ponto dificultador para lidar com as atividades no dia-a-dia. Mais do que isso, a ansiedade poderá fazer com que o profissional lide inadequadamente com o tempo, levando a uma produtividade insuficiente e a resultados pouco efetivos no trabalho.
O que é importante fazer é aproveitar a pressão do dia-a-dia para promover mudanças e potencializar os resultados. Como disse, em alguma ocasião, Benjamin Carson, cirurgião de cérebros, “Não importa quanto você seja bom em planejamento, a pressão nunca some. Assim, não lute contra ela. Transforme a pressão em uma motivação para fazer o melhor”. Se possível, com a pressa e a idealização em dosagens certas para não trocar os pés pelas mãos. Como escreveu José Saramago, é importante que “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”.