A população de baixa renda — até três salários mínimos de renda familiar per capita — usuária de telefonia celular no Brasil tem dificuldade de explorar as funcionalidades dos aparelhos e os serviços oferecidos pelas operadoras; acha que as tarifas inibem o uso dos serviços, embora desconheçam os seus valores; e entendem que o telefone celular contribui para a melhoria da sua qualidade de vida, inclusive ampliando as oportunidades de aumento da renda, já que contatos para trabalhos eventuais tornam-se mais fáceis. Essas são algumas das conclusões do trabalho Um estudo sobre o uso da telefonia celular nas classes de baixa renda, feito pelo engenheiro de produção Carlos Eduardo Azen Alves para sua tese de mestrado em Administração de Empresas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Fonte: Valor Econômico