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Planejamento, confiança e o Brasil

Neste artigo, é trabalhado o conceito de confiança como sendo uma realização de uma ação no presente com foco no futuro, algo muito importante em momentos de maré agitada como o que o País está vivendo. A regra para o sucesso é colocar a confiança como premissa básica. Dessa forma, podemos caminhar para boas lideranças políticas que tenham capacidade de reativar a alavanca do desenvolvimento do País.
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Publicado em Thu Apr 20 12:00:00 UTC 2017 - Edição 923
“Planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes.” Contém muita sabedoria essa frase de Peter Drucker, um dos maiores pensadores da Ciência das Organizações. Com efeito, normalmente colhemos o que plantamos, em que pese também a interferência do acaso nos resultados. Contudo, um bom planejamento consegue reduzir interferências que muitas vezes podem ser julgadas como provenientes de causas imprevistas.
 
Nesse contexto, o que define a realização de uma ação no presente pensando no futuro chama-se confiança — um sentimento entendido, da mesma forma, como fé ou crédito. Verdadeiramente, poucas pessoas se motivam para realizar ações hoje, como investimentos ou outras decisões expressivas, se não estão confiantes. Nesse caso, apenas se mantém a rotina e a luta para não perder coisas importantes, validando, dessa forma, o pensamento de Drucker.  
 
Assim, economicamente falando, entende-se por que o Brasil — seus cidadãos, as famílias e as empresas — está vivendo um momento tão difícil. Não é questão de números e valores. Dinheiro para crédito existe — apenas não está sendo movimentado: não se aplica em investimento, em atividades produtivas, porque não existe fé no futuro do País. Ou seja, economia diz mais respeito ao valor confiança, e a motivação tem mais a ver com psicologia pessoal e social do que com questões referentes à matemática e a valores monetários. 
 
Neste ponto, chega-se a outra questão fundamental: sobre quem dirige nosso destino como povo. Aqui, se aponta uma caminhada: nós, indivíduos e o povo que formamos, precisamos colocar a confiança como valor alto. Só assim teremos boas lideranças políticas, pessoas com credibilidade para motivar os brasileiros e religar o motor do desenvolvimento. Ainda, retomando o pensamento de Peter Drucker, há que se ter cuidado também com ilusões e bolhas, pois planejar é cultivar o bem pensar.  
 
 
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