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Arquitetura no ambiente de trabalho (4/4)

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Publicado em Sun Apr 08 20:22:00 UTC 2001 - Edição 133
Os espaços de trabalho estão cada vez mais reduzidos. Por isso, torna-se ainda mais importante planejar o ambiente de forma adequada e criativa, para que ele seja não apenas agradável, mas eficiente. A escolha dos materiais e equipamentos - itens normalmente subestimados - precisa ser cuidadosa. Na opinião dos arquitetos Cláudia Torres ([email protected]), Cátia Avellar ([email protected]), Lourival Costa (lourivalcosta@yahoo. com) e Márcia Chamixaes ([email protected]) um dos segredos é investir em peças de qualidade. Isso evita gastos desnecessários em consertos e reposições, além de poupar muita dor de cabeça no futuro. Os especialistas dão mais algumas dicas sobre o assunto:

1. Se você tiver que investir apenas numa peça do mobiliário, opte por uma boa cadeira. Ela deve ser escolhida de acordo com a necessidade de cada profissional. Cadeiras de má qualidade afetam o conforto, o bem-estar e até mesmo a saúde do profissional.

2. A disposição dos móveis deve facilitar ao máximo a circulação dos funcionários e clientes. Móveis espalhados de forma aleatória ou não planejada podem criar verdadeiros obstáculos à circulação das pessoas.

3. Com a redução dos espaços nos escritórios, uma boa alternativa é utilizar as paredes e divisórias para instalação de estantes e prateleiras. Práticas, elas evitam o acúmulo de móveis no chão e formam um visual mais clean.

4. Material para consulta freqüente deve ficar sempre acessível ao profissional e não em outra sala ou arquivo. O que precisa ser consultado tem que estar sempre à mão.

5. No que diz respeito ao computador, hoje uma peça tão essencial quanto o telefone, é preciso cuidado com alguns detalhes técnicos, como, por exemplo, a altura adequada da mesa, altura do teclado, distância da tela do monitor. Negligenciar esses aspectos pode ter como conseqüência intermináveis dias no "estaleiro" (braço na tipóia, dores na coluna, consultas de emergência ao oculista, etc.).

6. Se o escritório é formado por estações de trabalho - as chamadas "baias" - é preciso um projeto específico para a parte elétrica. Nada mais feio do que aquele monte de fios jogados por trás das mesas e dos computadores.

7. A escolha do piso também merece atenção especial, porque não pode deixar de ser adequado ao uso pretendido. Exemplo: se as cadeiras do escritório forem com rodas e o piso cerâmico, os frisos não podem ser largos sob pena de deixar as cadeiras presas.

8. Escritórios totalmente isolados do ambiente externo são uma tendência em baixa. O ideal é humanizar a área de trabalho, mantendo algum contato com o "mundo lá fora" por intermédio de aberturas ou janelas. Se não for possível, o isolamento pode ser amenizado com plantas e quadros em locais estratégicos.

9. É fundamental a sintonia do projeto com o estilo das pessoas que vão utilizá-lo. Não adianta pensar em uma ambientação saída de uma revista de arquitetura, se isso não está em sintonia com o perfil dos funcionários e clientes. É preciso também que todos sejam orientados quanto à utilização correta dos equipamentos, cuidando cotidianamente de sua manutenção.

10. Por fim, é preciso aliar bom gosto com praticidade e economia, de modo que os ambientes sejam agradáveis. A pior coisa que pode haver é a pessoa ser obrigada a passar a maior parte do seu dia num ambiente desagradável ou desconfortável. Quando isso acontece, a produtividade é prejudicada e a qualidade de vida é reduzida. Cuidar bem do espaço de trabalho é tão importante quanto cuidar da imagem da empresa. Afinal, um é parte integrante da outra.

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