Coluna

|Variedades - Artigos Principais

Coluna

|Variedades - Artigos Principais

Veja por autor

Previdência Privada: Opção por um Futuro Tranqüilo

whatsapp linkedin
Publicado em Sun May 30 18:03:00 UTC 2004 - Edição 296

Após décadas de trabalho, aposentar-se com uma renda que garanta conforto, tranqüilidade e um bom padrão de vida. Esse sonho, acalentado por todos os profissionais, exige uma certa dose de planejamento para ser alcançado. A boa notícia é que a previdência privada, após evoluir bastante na última década, é, hoje, um investimento com excelente rentabilidade e segurança, ideal para quem quer assegurar um bom rendimento após a aposentadoria. "Nunca é tarde para começar, mas, quanto mais cedo o profissional pensar em sua aposentaria, melhor", orientam Bruno Novaes, diretor da Âncora Seguros, empresa integrante da Rede Gestão.

 

Não é à toa que a procura por planos de previdência privada triplicou na última década. Com a crise da previdência social, os fundos privados se consolidaram como a opção mais viável de aposentadoria para aquela parcela da população com renda superior a dez salários mínimos. "Além da garantia de correção e atualização dos valores, a grande vantagem é que muitos planos têm alcançado melhor rentabilidade que outras aplicações financeiras, já que as taxas de gestão estão bem menores", assinala Bruno.

 

O valor da aposentadoria vai depender de fatores como o período de contribuição, o valor recolhido mensalmente e a idade com que o profissional pretende se aposentar. A rentabilidade pode variar, de acordo com o perfil do investimento. "Há diversos tipos de planos de previdência, desde os mais conservadores, com aplicações em fundo de renda fixa, aos mais arrojados, que associam renda fixa a ações", explica Bruno. O ideal é fazer sua escolha levando em conta sua idade, objetivos, estilo de vida e perfil de investimento.

 

Para dar uma idéia dos rendimentos, Bruno Novaes faz duas simulações. Um profissional que começar a contribuir aos 30 anos, recolhendo R$ 200,00 por mês, pode se aposentar aos 65 anos com uma renda mensal de R$ 2.927,32, considerando uma rentabilidade anual de 10%. "É muito comum também que os pais comecem a fazer um plano de previdência privada para o filho desde o nascimento, como uma poupança para a universidade”, revela. Nesse caso, recolhendo R$ 100,00 por mês, é possível resgatar R$ 57 mil aos 18 anos. "Valor suficiente, por exemplo, para comprar um automóvel e financiar um curso superior."

 

Os dois tipos mais comuns de planos de previdência privada são o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). A principal diferença entre os dois está na forma de cobrança do imposto de renda. O PGBL é mais indicado para quem opta pela declaração completa, já que as contribuições podem ser deduzidas no limite de 12% da renda bruta anual. A alíquota progressiva do imposto, no entanto, incide sobre o total resgatado. Já o VGBL é melhor para quem faz a declaração simplificada. As contribuições não são descontadas da base de cálculo do IRPF, mas a alíquota progressiva incidirá somente sobre os rendimentos, no momento do resgate.

 

Bruno Novaes dá uma dica importante para quem está interessado em contratar um plano de previdência privada: prestar bastante atenção nos custos. "Não se deve aceitar pagar mais de 3% de taxa de carregamento e 1,5% de taxa de gestão sobre o fundo", aconselha. Ele lembra que o corretor desempenha um papel importante na orientação sobre a escolha do plano mais adequado. "Cabe a ele analisar entre todas as ofertas do mercado a que oferece menor custo, maior rentabilidade e que mais se adequa ao perfil e às necessidades do cliente."


Rede Gestão