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Em busca do primeiro emprego

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Publicado em Sun Nov 22 16:18:00 UTC 1998 - Edição 11
Foi-se o tempo em que o diploma universitário, por si só, era garantia de boa colocação no mercado de trabalho e sinônimo de sucesso profissional. Para milhares de recém-formados que ingressam todos os anos no mercado, o sonho do primeiro emprego ganha tons sombrios de pesadelo, tamanha a concorrência e tantas as exigências dos empregadores. O fato é que, hoje, ter apenas um curso de graduação não basta. Bons conhecimentos em língua estrangeira, domínio da informática, saber trabalhar em equipe e ter inteligência não convencional são alguns dos requisitos exigidos. Mas existe um trunfo, ainda pouco explorado por quem está em início de carreira. "Para conseguir um bom emprego é fundamental saber administrar o seu potencial e o seu aprendizado. É uma atitude básica, mas que muitos jovens estão deixando de lado", observa o gerente de Consultoria Tributária da JCR & Calado, Claribenor de Oliveira Freitas Filho, responsável pela seleção de novos assistentes da empresa.

Uma primeira atitude é encarar a concorrência de forma objetiva. "Quem não teve recursos para obter a formação que desejava não deve se deixar abater pelo desânimo", orienta. Segundo Claribenor, o mais importante para o profissional em busca do primeiro emprego é saber lidar com seu potencial e aproveitar bem todas as possibilidades. Com essa postura em mente, deve-se valorizar as oportunidades que aparecem. Mesmo que o primeiro emprego não seja aquele sonhado durante todo o curso superior, deve-se encará-lo como um degrau em direção a uma carreira promissora.

Para o consultor, a melhor atitude é valorizar tudo o que lhe mandarem fazer, aprender a fazer bem feito e sempre da melhor maneira. "Aprenda a tirar proveito de todos os recursos. Escreva um memorando ou carta sempre no computador, envie mensagens pelo e-mail, leia os livros da biblioteca, encare até mesmo as conversas com pessoas mais experientes como fonte permanente de aprendizado", aconselha.

De acordo com Claribenor, a forma como o profissional investe no processo contínuo de aprendizado pode compensar até mesmo defasagens técnicas ou teóricas. "O que mais vemos são jovens com imenso potencial, mas que não sabem como administrá-lo. Perdem tempo com leituras inúteis quando poderiam estar lendo algo importante para sua formação profissional. Preferem ficar jogando conversa fora quando poderiam estar estudando ou aprendendo uma nova atividade". Mudar de postura profissional e empregar melhor seu tempo são atitudes que, segundo o consultor, podem transformar-se em diferenciais competitivos na busca por um bom emprego e uma carreira promissora. "Requer apenas vontade e não custa nada".

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