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Por que investir em Pernambuco?

Respondendo a esta pergunta, o secretário Thiago Norões apresentou as potencialidades e infraestrutura do Estado.
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Publicado em Sat Jun 06 21:56:00 UTC 2015 - Edição 870
A reunião da Rede Gestão realizada nesta semana (quinta, dia 4) contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões, que apresentou o cenário macroeconômico do Estado, com foco na ascensão de novos polos produtivos, como o automotivo, o petroquímico, o naval, o de alimentos e bebidas e o farmacoquímico. A palestra destacou a atuação da SDEC junto aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), a fim de reforçar as ações de interiorização do desenvolvimento. Outro destaque é o pioneirismo no estímulo às energias renováveis e o trabalho de consolidação do Estado como gerador de energia limpa e polo produtivo de equipamentos, tecnologia e conhecimento no setor.
 
O secretário apresentou equipamentos de destaque na economia de Pernambuco, como o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes–Gilberto Freyre — considerado o melhor do Brasil, que possui capacidade instalada para receber 16,6 milhões de passageiros por ano — e o Complexo Industrial Portuário de Suape — que hoje possui 105 empresas implantadas e 45 em implantação. Norões ressaltou que o Porto, entre 2011 e 2014, recebeu mais de R$ 5 bilhões em investimentos e que, no ano passado, foi responsável por uma movimentação de 15,2 milhões de toneladas. Também foi destacada a importância da Ferrovia Transnordestina, dos investimentos em gás natural e das rodovias. “Hoje nosso potencial logístico está entre os melhores do Brasil”, afirmou.
 
Norões apresentou ainda a gestão integrada de recursos hídricos, que, por se tratar de um vetor crucial de desenvolvimento para o Estado, foi incorporada à sua pasta. Foram mostrados dados sobre as obras das barragens, ações de saneamento e projetos de sustentabilidade hídrica. O secretário disse ainda que hoje o Estado tem mais de 200 sistemas de dessalinização em funcionamento e lembrou da elaboração de estudos de aquíferos e do projeto inédito do País, que é o mapeamento tridimensional de Pernambuco. “O nosso investimento em setores estratégicos foi o que gerou os resultados que temos hoje, tudo isso graças ao planejamento elaborado com base nas vocações do Estado, como logística, indústria automotiva naval e energia renovável”, destacou.
 
Um capítulo à parte coube ao Polo Automotivo Jeep. Entre os números apresentados, estão: mais de R$ 10 bilhões em investimentos, mais de 10 mil empregos, 250 mil veículos produzidos por ano, mais de 16 fornecedores, além da criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento global da Fiat. “Trata-se de uma fábrica de qualidade mundial, e o centro de pesquisa vai nos tornar uma capital mundial na área automotiva", reforçou Thiago Norões. Segundo o secretário, temos que olhar para as indústrias existentes, mas sem esquecer o perfil dos arranjos produtivos pernambucanos, como o polo gesseiro, a fruticultura irrigada, o polo têxtil, os laticínios, a economia criativa, a tecnologia da informação, entre outros. 
 
Por fim, Thiago Norões ressaltou que o modelo de gestão iniciado em 2007, com a adoção da meritocracia, das carreiras públicas de gestão, do mecanismo de controle social, foi o grande indutor para os resultados alcançados. Tudo isso contribuiu para a geração de oportunidades com a criação de vagas de trabalho e queda nos índices de desemprego. “O planejamento estratégico para os próximos 20 anos com o projeto Pernambuco 2035 nos faz ter uma visão de futuro realista, mas temos que manter sempre o otimismo e trabalhar forte para continuar tendo os resultados positivos", finalizou.
 

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