Na ótica de um assessor empresarial, é comum que os seguintes pontos sejam motivo de surpresa negativa para os que buscam empreender:

- Carga tributária muitas vezes excessiva e não unificada

Em um negócio médio no Brasil, o percentual do faturamento que é direcionado para tributos pode variar entre 4 % a impressionantes 30%. Essa elasticidade não é exclusiva do porte da empresa, o que significa que sua escolha pelo seu enquadramento tributário em linha com o momento da empresa faz sim toda a diferença entre recursos serem gastos com impostos ou com investimentos na sua estrutura. Uma empresa que está iniciando pode pagar 6% de imposto em um regime (Simples Nacional) ou mais de 20% em outro (Lucro Presumido), e isso é uma escolha a ser feita. Ou seja, se a escolha for feita errada, o empresário perde 14% de seu faturamento sem absolutamente nenhum retorno.

- Carga tributária descentralizada

Em todos os modelos de tributação, inclusive no Simples Nacional, não é apenas uma guia de imposto que o empresário terá que pagar por mês, e essa descentralização pode tornar tudo mais confuso e dificultar a gestão dos recursos da empresa. No regime mais simplificado, um empresário precisará pagar guias de Simples Nacional, FGTS, INSS, taxa de inscrição municipal e possivelmente ICMS. São 5 guias, para 3 esferas (Federal, Estadual e Municipal) no regime mais simples que existe. No Lucro Presumido ou Lucro Real, a quantidade de guias diferentes pode ultrapassar 15 por mês.

- Gestão de pessoas

O quadro de colaboradores é a essência de todas as organizações que existem, mesmo que isso se resuma unicamente à sociedade. No momento que o empresário precisa gerir pessoas, muitos irão perceber que isso não é uma tarefa simples, pois será necessário balancear a satisfação da equipe com a empresa, manter todos motivados, mesmo em tempos difíceis, evitar rotatividade, gerir remuneração e progressão de carreira com as expectativas, saber selecionar colaboradores no perfil necessário, investir no quadro atual, não deixar que seu time fique desatualizado. Uma tarefa difícil levando em conta que boa parte das empresas só chegam a formar um setor de RH quando estão mais maduras e possuem mais recursos.

- Gestão de Recursos

Todo empresário possui uma afinidade, uma habilidade nata. Uns são engenheiros, arquitetos, profissionais da saúde, advogados, da área de tecnologia, mas nem todos são administradores. Gerir recursos, cuidar das finanças, manter uma empresa saudável mesmo com pouco ingresso de receitas é uma habilidade ímpar, que possui formação específica com faculdades inteiras ao redor do mundo dedicadas exclusivamente à essa capacidade. Tão logo, não é esperado que profissionais com paixões e afinidades por outras áreas conduzam com maestria o setor financeiro de uma empresa a partir do momento que ela começa a se encorpar. Nesse momento, é interessante terceirizar com um especialista e, ao invés de consumir diversas horas do dia de trabalho conciliando banco, emitindo boletos, conferindo se as contas foram pagas, focar suas horas no que realmente você sabe fazer de melhor, e que traz muito mais resultado para sua empresa.

Duas horas por dia com atividades administrativas trazem um resultado que não se comparam com duas horas por dia focado em produção/vendas. Focar no seu core business e terceirizar atividades que não são de sua especialidade e você levaria muito tempo para executar se torna uma balança extremamente favorável já a curto prazo. Uma solução ideal para esse problema é a Quipe Gestão Financeira.