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Código de Conduta e Gestão da Imagem nas Redes Sociais

As empresas já começaram a entender a importância de se ter um código de conduta para as redes sociais.
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Publicado em Sat Nov 29 11:32:00 UTC 2014 - Edição 843

Cada vez mais as empresas pernambucanas estão preocupadas com a orientação sobre o comportamento dos profissionais, o cuidado com sua imagem e exposição nas redes sociais. A pesquisa Termômetro ÁgilisRH, sondagem feita com 85 sócios, gestores e profissionais de RH, apontou que as empresas já têm um código de conduta para orientar seus profissionais em 61% dos casos. Quase a metade informou que a empresa orienta sobre o uso da internet dentro das empresas (47%). Mesmo assim, são poucas as instituições que orientam sua equipe quanto à publicação nas redes sociais de conteúdos referentes à organização.

No caso das empresas que não possuem o código de conduta, os profissionais disseram que sua elaboração deveria ser feita, pois poderia auxiliar na comunicação interna, orientar melhor sobre as normas da empresa, além de ser ferramenta que ajuda no cuidado com a imagem individual e da organização. Vale reforçar que os entrevistados destacaram que a existência e a divulgação de um código facilita a administração da subjetividade em eventuais questionamentos e punições.

No assunto Gestão da Imagem nas Redes Sociais, as empresas pesquisadas afirmam que têm investido em sistemas de controle de acesso a conteúdos impróprios, barrando determinados sites (85%); há ainda, em 1/3 dos casos, a prática dos gestores de orientarem seus profissionais, mas sem um normativo da empresa, ficando a cargo do bom-senso de cada gestor. Apenas 12% dos profissionais disseram que há regras explícitas sobre o uso das redes sociais e sobre o cuidado com a imagem. E somente em 19% há um acompanhamento sistemático dos conteúdos postados nas redes sociais.

Bloquear ou limitar o acesso à internet (redes sociais e sites) foi uma recomendação de 24% dos pesquisados. Além disso, 23% dos participantes da pesquisa acreditam que se deve acompanhar as inserções e fazer intervenções quando uma exposição comprometer a imagem da empresa.

Participaram da sondagem empresas de diversos segmentos, como: clínicas e laboratórios, transporte urbano, distribuição de alimentos, comunicação, varejo, educação, advocacia, concessionárias de automóveis e lazer. Pretende-se, com este levantamento, monitorar a percepção desse público sobre temas atuais e também sobre as práticas de RH em suas empresas, dando-lhes subsídios para aperfeiçoar suas estratégias de gestão de pessoas. É recomendável que as empresas estejam atentas e implantem práticas de acompanhamento da sua exposição nas redes. Além disso, um normativo de conduta é cada vez mais importante para a orientação das equipes.
 


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