Dez anos atrás, meu artigo “Informática, uma Disciplina Cruel?” (coluna Desafio 21 do JC, 10/09/06) abordou a efemeridade do conteúdo dos cursos de Informática comparado a outras disciplinas. 

No Direito, Engenharia e outras áreas, você encontra professores discorrendo sobre os mesmos assuntos há décadas. Em Direito, o Direito Romano; em Engenharia, o Cálculo Estrutural; e assim por diante. Na informática, o que se ensinava há poucos anos, agora é item de museu imaterial. Um exemplo são as linguagens de programação Cobol, Basic, Fortran e outras — que os jovens de hoje sequer sabem o que é. 

A pauta da vez agora são os app de internet ou smartphones (Uber, Netflix, Whatsapp, Airbnb e milhares de outros) que chegaram de forma disruptiva nos mais variados modelos de negócios. 

Os app já chegaram também ao setor de gestão. E em grande estilo. Viralizou em mais de 300.000 empresas no Brasil e podemos qualificá-lo como “A Terceira Onda” da informática empresarial. 

A primeira onda foi a dos Mainframes (grandes computadores) que demandavam trabalho descomunal de digitação de dados — que eram então processados e geravam relatórios impressos (e, depois, em terminais de computador, aqueles das letrinhas verdinhas). 

A segunda onda, seria a do Windows, quando as redes de microcomputadores levaram o usuário final a interagir diretamente com os sistemas, eliminando o digitador. Um grande avanço, mas que também já virou museu. Ficar preso a um computador, a planilhas e a telas cheias de campos e botões Windows para se executar tarefas são coisas de um mundo que não existe mais.

Hoje, a toques de tela, o app de gestão já mudou também o mundo dos negócios. De um simples consultório médico até a grande empresa. Ao invés de ir às coisas (ao sistema windows, às planilhas, ao email para redigir uma proposta e até ao entra e sai sem fim em sites para emitir notas fiscais, consultar crédito de cliente, descontar boleto numa factoring etc.), você faz tudo isto sem sair do seu app de gestão, a toques de tela em um tablet (ou mouse, em notebooks) .

Você economiza fortunas em tempo e dinheiro, acaba com os custos de TI (HD, servidor, Windows, antivírus, backup, nobreak) e atende seus clientes imediatamente, com excelência poucas vezes alcançada. Outra característica dos app é o baixo custo e o app de gestão não foge à regra: custa uma fração do custo dos sistemas em Windows.

José de Alencar Pereira Neto, Administrador de Empresas, integrante da Rede Gestão, Consultor de apps empresariais, franquiado do www.omie.com.br, primeiro e único app de gestão no Brasil.